Justiça e operação policial inibem realização de ‘rolezinho’ em shoppings de Campo Grande

A operação envolvendo  mais de 100 policiais militares e liminar da Justiça inibiram a realização dos ‘rolesinhos’ nos shoppings de Campo Grande. O principal alvo da ação dos PMs se concentrou no Shopping Campo Grande, local marcado para ocorrer a mobilização, onde abordagens estavam sendo feitas a jovens. No Shopping  Norte Sul, os seguranças afixaram […]

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A operação envolvendo  mais de 100 policiais militares e liminar da Justiça inibiram a realização dos ‘rolesinhos’ nos shoppings de Campo Grande. O principal alvo da ação dos PMs se concentrou no Shopping Campo Grande, local marcado para ocorrer a mobilização, onde abordagens estavam sendo feitas a jovens. No Shopping  Norte Sul, os seguranças afixaram decisão da Justiça proibindo o manifesto.

O efetivo se posicionou nas vias de acesso, como portas e guaritas, e nas imediações do estabelecimento comercial. Além dos policiais, oito veículos da polícia faziam a cobertura no estacionamento e canteiro central da Afonso Pena.  A própria administração do estabelecimento, reforçou a segurança.

De acordo com o tenente-coronel, Tonny Zerlotti, comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar, a operação ocorre nos shoppings e terminais de ônibus da Capital. “O objetivo é prestar segurança pública a todos”, afirmou.  Conforme Zerlotti, a orientação para operação deste porte foi dada pelo comandante do policiamento Metropolitano, coronel Evaldo Mazuy.

Dentro do shopping o movimento era tranquilo e com as lojas em funcionamento. Apesar disso, a polícia registrou boletim de ocorrência contra 16 adolescentes por “descumprimento de ordem judicial”, por estarem andando em grupo, além de realizarem abordagens a jovens e pessoas que portavam mochila.

A atitude dos policiais foi criticada pelos representantes do Fórúm Municipal de Juventude. “O fórum veio como agente fiscalizador. Tem gente  sendo abordada simplesmente por estar de mochila nas dependências do shopping”, afirma Luany Conque, membro da comissão permanente do fórum.

O fato de proibirem as pessoas de tirar fotos no local, também foi considerado exagerado. “Fizeram uma tempestade em um copo d’água”, afirmou Gustavo Alonso, outro membro do Fórum. Quatro membros da Comissão de Acompanhamento de Manifestações Jovens, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS), também acompanharam a ação da polícia.
 

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