Pela segunda vez, Justiça nega liberdade a jovem acusado de racha na Duque de Caxias

Ryan Douglas Wehner Vieira teve seu pedido de liberdade provisória negado pela Justiça pela segunda vez, na última sexta-feira (12). Ele é acusado de se envolver em uma disputa de carros em alta velocidade – racha – no dia 31 de março deste ano na Avenida Duque Caxias, que resultou na morte de Marcus Vinícius […]

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Ryan Douglas Wehner Vieira teve seu pedido de liberdade provisória negado pela Justiça pela segunda vez, na última sexta-feira (12). Ele é acusado de se envolver em uma disputa de carros em alta velocidade – racha – no dia 31 de março deste ano na Avenida Duque Caxias, que resultou na morte de Marcus Vinícius Henrique de Abreu, 22 anos.

De acordo com a decisão, os depoimentos dos sobreviventes e testemunhas que passavam no local o envolvem no crime. Em depoimentos, o passageiro do Citroen/C3 e Ryan, que dirigia o carro, negam o racha e dizem que Marcus quem teria provocado o acidente.

Segundo o advogado de defesa, Pedro Paulo Sperb Wanderley, a perícia no local do acidente, pouco à frente do Comando Militar do Oeste, comprova que Ryan está certo e por isso tentarão, novamente, outro pedido de Habeas Corpus.

“Mas negaram a liberdade também justificando a comoção social, que eu não vejo necessidade. Ele é réu primário e estamos trabalhando para que ele seja julgado como crime culposo [sem intenção de matar]”, afirmou o advogado.

Caso contrário, Ryan pode ser julgado por júri popular. Ele permanece detido sozinho em uma cela na 7ª Delegacia de Polícia. O primeiro pedido de liberdade foi negado final de maio.

O entendimento do Supremo Tribunal Federal é de que a prática do delito de trânsito, sob o efeito de álcool, com homicídio praticado na direção de veículo automotor durante a disputa de “racha” revela periculosidade concreta, convertendo a prisão em flagrante em preventiva, na forma do artigo 310, inciso II, do Código de Processo Penal.

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