Movimentos Sociais vão à Justiça pedir cancelamento de leilão de fazendeiros que querem combater índios
Nesta quarta-feira (04), às 15h, uma comissão formada por representantes dos Fórum dos Movimentos Sociais será recebida na Justiça Federal para pedir o cancelamento do leilão da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), programado para este sábado (07). O objetivo do leilão é arrecadar recursos para financiar a contratação de empresas de segurança […]
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Nesta quarta-feira (04), às 15h, uma comissão formada por representantes dos Fórum dos Movimentos Sociais será recebida na Justiça Federal para pedir o cancelamento do leilão da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), programado para este sábado (07). O objetivo do leilão é arrecadar recursos para financiar a contratação de empresas de segurança armada, que devem agir nas áreas de confronto de terra no Estado.
O presidente da Acrissul , Chico Maia explico que o leilão tem a intenção de arrecadar verbas para financiar ações de produtores que estão com propriedades ocupadas ou que podem ser ocupadas por indígenas. “Ontem foram os sem terra, hoje sãos índios, amanhã podem ser os quilombolas, o pessoal do meio ambiente, as ONGs, carga tributária, trabalho escravo, ou seja, uma serie de situações que se apresentam contra nós”, declarou.
Por acreditar que a segurança na região deva ser feita pelo Estado e não por empresas privadas, as entidades irão solicitar intervenção da Justiça Federal para evitar um confronto entre fazendeiros e índios. O objetivo é colaborar para uma solução pacifica ao impasse que ocorre em Mato Grosso do Sul.
Após a reunião as entidades irão até o MPF (Ministério Público Federal), para cobrar uma posição sobre o documento protocolizado na quarta-feira (20). O documento solicita ao MPF que acione a Polícia Federal e o poder judiciário para que tomem providências de cautela e de repressão necessárias e assim evitar que haja uma guerra em Mato Grosso do Sul, envolvendo índios e fazendeiros.
Entre as entidades que assinam o documento protocolizado na Justiça Federal estão a FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), CUT (Central Única dos Trabalhadores), MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), o CDDH (Centro de Defesa dos Direitos Humanos) Marçal de Souza e mais 86 sindicatos e movimentos sociais de todo o Estado.
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