Médico Adalberto Siufi pede autorização à Justiça para sair do País

O médico Adalberto Abrão Siufi, fez um pedido ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS), para fazer uma viagem internacional, tal como consta na 4ª Vara Criminal de Campo Grande, em despacho do último dia 15. “Assim, oficie-se, com urgência, ao Juízo da 5ª Vara Federal de Campo Grande/MS (autos n. 0002922-17.2012.4.03.6000), […]

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O médico Adalberto Abrão Siufi, fez um pedido ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS), para fazer uma viagem internacional, tal como consta na 4ª Vara Criminal de Campo Grande, em despacho do último dia 15.

“Assim, oficie-se, com urgência, ao Juízo da 5ª Vara Federal de Campo Grande/MS (autos n. 0002922-17.2012.4.03.6000), bem como ao Delegado de Polícia Federal Dr. Marcos André Araújo Damatto, da Superintendência da Polícia Federal desta Capital, solicitando informações a respeito da existência de eventuais restrições quanto ao pedido de viagem internacional formulado pelo acusado, inclusive, se existe decretação de medida cautelar de proibição de o mesmo ausentar-se do país. Após, abra-se vista dos autos ao Ministério Público Estadual”, consta no despacho que ainda tramita.

O ofício foi enviado a 5ª Vara Federal de Campo Grande e para a Polícia Federal solicitando informações. O médico é um dos envolvidos na “Operação Sangue Frio”, feita pela Polícia Federal, sobre o uso indevido do dinheiro do SUS (Sistema Único de Saúde), a tratamento de pacientes com câncer.

Siufi também depõe na tarde desta quarta-feira (17), na CPI da Saúde realizada na Câmara de Vereadores em Campo Grande.

Declarou a CPI, o médico diz não consideras antiético, a empresa dele, a Neorad, ter prestado serviço ao Hospital do Câncer, na época em que ele fazia parte da diretoria.

Em seu depoimento, Siufi confirmou ainda ter recebido salários de R$ 100 mil e garantiu que esses pagamentos eram por serviços prestados, plantões e serviços da empresa dele para o hospital.

Questionado sobre a carga horária que fazia, ele declarou que trabalhava 40h semanais no hospital do Câncer, 20h no Hospital Universitário e ainda trabalhava na empresa dele.

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