Começou o Leilão da Resistência na tarde deste sábado (07). A Justiça determinou que o dinheiro arrecadado com a venda dos animais das fazendas envolvidas em conflito deverá ser depositado em juízo. O recurso seria usado para ampliar a segurança nas propriedades.

Começou o Leilão da Resistência na tarde deste sábado (07) que pretende leiloar cerca de 800 animais de fazendas envolvidas em conflitos pela terra, entre produtores rurais e indígenas. O leilão foi liberado pela Justiça ontem à noite, mas hoje uma determina que todo o valor arrecado deve ser depositado em juízo.

“Quem critica os produtores só o fazem porque nós os alimentamos”, disse o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), Chico Maia. Cerca de 800 pessoas participam do evento neste momento, que ocorre na Acrissul.

“A gente vai resistir para trabalhar, para mantermos nossa atividade”, destacou Eduardo Ridel, presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul).

Quanto à Famasul ter amanhecido pichada neste sábado, Ridel disse que não é motivo para se sentir intimidado. “Não temos um pingo de medo. Vamos continuar pelo futuro dos nossos filhos”, ressaltou.