Justiça investiga denúncia de compra de voto que pode terminar em terceira eleição no interior

O Município de Figueirão pode ter a terceira eleição em menos de um ano. Isso porque o Ministério Público entrou com uma ação de investigação judicial eleitoral contra o prefeito eleito na eleição suplementar do dia 7 de julho, Neilo Cunha (PMDB). O processo, de número 9520/2013, tem como propósito uma investigação sobre captação ilícita […]

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O Município de Figueirão pode ter a terceira eleição em menos de um ano. Isso porque o Ministério Público entrou com uma ação de investigação judicial eleitoral contra o prefeito eleito na eleição suplementar do dia 7 de julho, Neilo Cunha (PMDB).

O processo, de número 9520/2013, tem como propósito uma investigação sobre captação ilícita de sufrágio e abuso de poder econômico ou político, que pode resultar em aplicação de multa e até pedido de cassação de registro e condenação criminal dos envolvidos.

O Midiamax apurou que o Ministério Público recebeu denúncia de compra de voto por meio de doação de verba para adquirir Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A Justiça eleitoral recebeu um eleitor que teria negociado, por telefone, com um dos candidatos, uma verba a ser depositada em conta corrente para adquirir o documento. O próprio eleitor foi ao Cartório Eleitoral para fazer a denúncia.

Neilo Cunha foi eleito com 1.058 votos, o que representa 50,31% dos votos válidos. Ele ganhou a eleição com uma diferença de 13 votos do segundo colocado, Juvenal Consolaro, que teve 1.045 votos, 49,69%.

Como a eleição só teve dois candidatos, o que garantiu ao primeiro lugar mais de 50% dos votos válidos, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pode convocar nova eleição, caso Neilo seja condenado. A reportagem tentou contato com o prefeito eleito, mas ele não atendeu as ligações.

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