Justiça bloqueia valor que Luxemburgo tem para receber do Grêmio

Demitido pelo Grêmio dia 29 de junho, Vanderlei Luxemburgo acusa o presidente Fábio Koff de não lhe pagar o último mês de trabalho. Durante coletiva após o empate de sábado, no Maracanã, o técnico disse que aceita discutir na Justiça os valores referentes ao restante do contrato, que só se encerraria em dezembro de 2014. […]

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Demitido pelo Grêmio dia 29 de junho, Vanderlei Luxemburgo acusa o presidente Fábio Koff de não lhe pagar o último mês de trabalho. Durante coletiva após o empate de sábado, no Maracanã, o técnico disse que aceita discutir na Justiça os valores referentes ao restante do contrato, que só se encerraria em dezembro de 2014. Mas vê a direção descumprir a lei ao não pagar pelo trabalhado executado antes.

Logo em seguida, Koff foi duro na resposta. Chamou Luxemburgo de “incompetente” e disse que só havia concordado em renovar seu contrato, pouco depois de ser eleito, por pressão da torcida e até da imprensa.

Com salário de R$ 701 mil mensais, Luxemburgo teve multa rescisória fixada em R$ 5,9 milhões, o equivalente a 50% do que ele teria a receber nos 17 meses restantes de contrato. Por intimação da Justiça carioca, o clube foi proibido de fazer qualquer depósito na conta do técnico, enquanto Luxemburgo não saldar uma dívida com o ex-jogador e hoje comentarista Edmundo.

“Nenhum treinador tem a obrigação de vencer. Mas em seu contrato está previsto que ele precisa trabalhar. O que se vai discutir na Justiça é se Luxemburgo trabalhou ou não. E temos como provar que ele não fez isso”, foi enfático o presidente do Grêmio.

Conforme a assessoria do treinador, ainda não está marcada a data para que ele ingresse em juízo para reivindicar seu pagamento.

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