De acordo com o Tribunal de Justiça de MS, a adesão da greve judicial dos servidores do Judicial foi mínima. Ainda segundo o TJ/Ms, a maior concentração aconteceu nas cidade de Três Lagoas e Dourados.

Já em Campo Grande, a Vara da Infância Juventude e do Idoso foi a mais comprometida.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul (Sindijus), as reivindicações são inúmeras, a começar pelo desvio de funções. Há três anos, funcionários que exerciam serviços gerais, sem exigência de ensino superior, atuam como analista judiciário como se fossem bacharéis de Direito após a contratação de firma terceirizada para limpeza das entidades.

“Outra reclamação é quanto ao adicional de tempo de serviço, que há 14 anos está na Justiça e não é cumprido, enquanto os magistrados recebem retroativo desde 1994”, afirmou o diretor de divulgação e imprensa, Fabiano Reis.

Os trabalhadores também estão lutando para que o Conselho Nacional de Justiça autorize que os cargos de operadores judiciários se tornem de analistas judiciários.

O protesto também luta contra o fechamento de comarcas do interior; auxílio alimentação para servidores aposentados, já que os magistrados aposentados recebem e eles não; e um tratamento mais igualitário.

Após o protesto desta tarde será feita uma assembleia geral com os manifestantes para decidir se a paralisação se prolongará por mais tempo ou termina hoje.