Segundo o presidente do Sinpol-MS, as reivindicações salariais continuam as mesmas: “Pedimos reajuste salarial de 25% e melhores condições de trabalho”, explica.

Os novos rumos da negociação salarial da Polícia Civil com o Governo do Estado serão decididos pela categoria na manhã desta segunda-feira (23), durante reunião com a diretoria da Sinpol/MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul).

Segundo o presidente da entidade, Alexandre Barbosa da Silva, eles irão recorrer da decisão do TJ/MS (Tribunal de Justiça), publicada na última sexta (20) e que prevê multa diária de R$ 30 mil caso a Operação padrão, denominada por eles como ‘Tolerância Zero’ continue ocorrendo.

Consta na decisão do desembargador Sérgio Martins, ‘a ilegalidade de eventual ato que concretize greve dos policiais civis, seja ela total ou parcial das atividades ou até mesmo a prática da operação, sob pena de multa diária de R$ 30 mil a ser suportada pelo sindicato’.

Em ato, o texto diz ainda que ‘a denominada operação, ainda que possa aparentar para o cidadão comum tratar-se de uma medida salutar, contém em si um evidente desvio de finalidade, pois concentra as atividades na investigação de crimes menores em detrimento das demais ocorrências com o único objetivo de pressionar o governo, servindo, portanto, a interesses outros que ao interesse público’.

“Nossos advogados já estão preparando o recurso cabível, tendo em vista que o direito de greve é consagrado na Constituição Federal e atribuído a todos os trabalhadores brasileiros, inclusive aos policiais civis, bem como informou que o “Tolerância Zero” nada mais é do que o cumprimento do dever do policial”, afirma o presidente do Sinpol/MS.

E, segundo o presidente, as reivindicações salariais da categoria continuam as mesmas. “Pedimos o reajuste salarial de 25% e melhores condições de trabalho, que seriam mais viaturas no interior do Estado e restauração de delegacias e celas”, explica o presidente do Sinpol/MS.