Mulher mais rica da Austrália disputa controle de fortuna com filhos na Justiça

Gina Rinehart, dona da maior fortuna da Austrália, perdeu nesta segunda-feira uma disputa legal com três de seus filhos para manter em sigilo a batalha financeira que travam. A mulher mais rica da Ásia tem uma fortuna estimada de cerca de US$ 18 bilhões (mais de R$ 32 bilhões), construída, majoritariamente, no ramo da mineração. […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Gina Rinehart, dona da maior fortuna da Austrália, perdeu nesta segunda-feira uma disputa legal com três de seus filhos para manter em sigilo a batalha financeira que travam.

A mulher mais rica da Ásia tem uma fortuna estimada de cerca de US$ 18 bilhões (mais de R$ 32 bilhões), construída, majoritariamente, no ramo da mineração.

Mas seus três filhos mais velhos desejam que ela seja removida do comando do fundo que administra as finanças da família, avaliado em cerca de US$ 4 bilhões.

Rinehart havia meses tentava manter o caso em segredo, alegando que a revelação dos detalhes colocaria em risco a segurança de sua família.

Mas a Suprema Corte do Estado australiano de Nova Gales do Sul decidiu pela divulgação dos detalhes.

O fundo foi criado pelo pai de Gina, Lang Hancock, em 1998, e tinha os quatro filhos dela como beneficiários.

Rinehart desejava que seus filhos lhe transferissem o controle de longo prazo do fundo, mas três deles se recusaram e iniciaram uma disputa para removê-la do comando.

Em email divulgado nesta segunda-feira, datado de setembro, dias antes de eles assumirem sua parte no fundo, a mãe afirma que os filhos deveriam transferir o controle para ela e evitar uma enorme perda financeira, por causa de impostos que teriam que pagar.

Apenas a filha mais nova da magnata, Ginia, ficou ao lado da mãe e descreveu a disputa como “uma demonstração destrutiva de ganância”.

Em resposta, uma das filhas, Hope Welker, emitiu um comunicado afirmando que não queriam ter ido aos tribunais. “Não tivemos opção. Fomos ameaçados com a falência se não assinássemos imediatamente um acordo no qual abdicávamos de nossos direitos como beneficiários.”

Últimas Notícias

Conteúdos relacionados