Liminar da Justiça cancela eleição para Sindicato dos Correios

A eleição da nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios de Mato Grosso do Sul (Sintect-MS), que estava prevista para acontecer nesta segunda-feira (30), foi cancela por liminar expedida pelo Tribunal Regional do Trabalho. Na decisão, o Desembargador Francisco das C. Lima Filho da TRT da 24ª Região alega que “Como os princípios democrático, […]

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A eleição da nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios de Mato Grosso do Sul (Sintect-MS), que estava prevista para acontecer nesta segunda-feira (30), foi cancela por liminar expedida pelo Tribunal Regional do Trabalho.

Segundo informações de Adão José Balduíno Vilela, da Comissão Eleitoral da Chapa 2, o cancelamento se deu após a Chapa 2 e a Chapa 3 entrarem na Justiça contra a realização do pleito.

Vilela explica que primeiramente, a Chapa 2, entrou com pedido para que as chapas tivessem direitos iguais, já que a Chapa 1, segundo ele, não estava respeitando todos os artigos do Estatuto da Eleição.

De acordo com Vilela, a Chapa 1 não apresentou os nomes dos mesários e presidentes da Mesa Eleitoral, conforme determina o Estatuto do sindicato. Ele disse que o prazo era de até 10 dias antes do pleito. A Chapa 1 apresentou os nomes 7 dias antes, depois que a 2 entrou com ofício requerendo os nomes.

Já Jaime Villaba, representante da Chapa 3, disse que seu grupo pediu o cancelamento da eleição porque a Chapa 1 descumpriu o artigo 53 do Estatuto, que garante que a indicação dos presidentes e mesários devem ser nomeados “em comum acordo entre as chapas concorrentes, até dez dias antes da eleição”. Segundo ele, a Chapa 1 teria feito a indicação sem consultar a 2 e a 3.

Além disso, ele informou que a 1 não permitiu que fiscais da 2 e 3 acompanhassem os envios das urnas de votação para o Interior do Estado. O que, conforme Villalba, também infringe as regras do Estatuto.

Em defesa da Chapa 1, Alexandre Tokashi informou que 30 dias antes da data prevista para as eleições foi publicado o Edital de Convocação, como rege o Estatuto. Segundo ele, ao longo do processo eleitoral foram realizadas quatro reuniões entre as chapas e a Comissão Eleitoral onde as regras foram estabelecidas.

Conforme Tokashi, cada uma das chapas queria indicar um nome para compor a Comissão Eleitoral, contudo, segundo ele, o Estatuto aponta que o nome deve ser consenso entre todas, o que não ocorreu.

Para Tokashi, o pedido de cancelamento por parte das concorrentes se deu porque eles não estão tendo uma boa avaliação com os trabalhadores e por isso quiseram prejudicar o andamento da eleição

As três chapas são apoiadas por três centrais sindicais diferentes. A chapa 1, da situação, é apoiada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores), enquanto a chapa 2 é apoiada pela Central Sindical e Popular Conlutas e a chapa 3 pela Central dos Trabalhadores do Brasil.

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