Justiça nega recurso do São Paulo para reintegrar Taça das Bolinhas

A 15ª Vara Cível da Justiça Federal de São Paulo negou nesta quinta-feira recurso do São Paulo no processo de reintegração de posse da Taça das Bolinhas, ratificando decisão do tribunal do Rio de Janeiro que obrigou o clube paulista a devolver o troféu à Caixa Econômica Federal. A 18ª Câmara Cível do Rio de […]

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A 15ª Vara Cível da Justiça Federal de São Paulo negou nesta quinta-feira recurso do São Paulo no processo de reintegração de posse da Taça das Bolinhas, ratificando decisão do tribunal do Rio de Janeiro que obrigou o clube paulista a devolver o troféu à Caixa Econômica Federal.

A 18ª Câmara Cível do Rio de Janeiro já havia negado, em janeiro, o recurso do São Paulo contra a decisão de devolução da taça. O São Paulo só a entregou à Caixa Econômica quatro meses mais tarde, depois que a 50ª Vara Cível do Rio de Janeiro autorizou o uso de força policial para retirá-la do Morumbi.

Corre na Justiça Federal de Pernambuco processo que trata do reconhecimento do título brasileiro de 1987, dividido com o Sport. Ainda assim, o Flamengo se mostra confiante em voltar a detê-la.

“Estou bastante otimista para que a Justiça de Recife siga as decisões da Justiça de São Paulo e Rio de Janeiro para a taça poder ir para a Gávea. Acredito que até o fim do ano tudo se resolva. Não tem como o São Paulo recorrer e vencer”, disse o vice jurídico, Rafael de Piro.

Criada pela CBF para homenagear os clubes campeões do Brasileiro, a Taça das Bolinhas seria entregue definitivamente ao primeiro time que conquistasse o campeonato por cinco vezes ou em três consecutivas. No entanto, a posse do troféu foi envolvida em uma grande polêmica após o título nacional do Flamengo em 1992.

Os rubro-negros clamam na entidade máxima do futebol brasileiro o primeiro pentacampeonato brasileiro, somando a conquista do título de 1987. A disputa do torneio deste ano levou a um quadrangular final, que seria disputado entre Flamengo, Internacional, Guarani e Sport. Entretanto, gaúchos e cariocas se recusaram a brigar pela unificação da competição e a CBF, na época, considerou o time recifense campeão legítimo do torneio.

O São Paulo foi declarado pela CBF o legítimo dono do troféu ao ser pentacampeão em 2008. A decisão gerou revolta do Flamengo, que passou a requisitar a sua posse na Justiça desde então. A intensa disputa entre os clubes nos bastidores fez com que uma possível duplicação da taça fosse cogitada pelos envolvidos, mas nenhuma decisão oficial foi tomada pelas partes.

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