O Tribunal Regional Federal, da terceira região, concedeu no início da tarde desta sexta-feira “habeas corpus” para mais duas pessoas envolvidas no “desaparecimento” ou possível morte do cacique Nísio Gomes ocorrida em novembro do ano passado no Acampamento Guaiviry no município de Aral Moreira.

Foram libertados A. Júnior, funcionário da empresa Gaspem Segurança contratada pelos fazendeiros da região para guarnecer a área em conflito e o produtor rural identificado apenas como Luís E. que era o último dos fazendeiros envolvidos que ainda estava preso.

No último dia 24 de julho a Justiça Federal havia concedido habeas corpus para dezoito pessoas que estavam presas acusadas de envolvimento na “morte ou desaparecimento” do índio Nisio Gomes através de alvará de soltura concedido pelo desembargador Antonio Cedenho.

Nisio Gomes desapareceu em novembro do ano passado, próximo ao município de Aral Moreira. Após o desaparecimento do cacique a polícia federal prendeu quase vinte pessoas, entre elas, o ex-policial Militar Aurelino Arce, proprietário da empresa Gaspem que fazia a segurança privada de fazendeiros da região do conflito.

O advogado Maurício Rasslan, que está em São Paulo acompanhando o caso, acredita que em menos de uma semana o empresário Aurelino Arce deva ser solto assim como aconteceu como os demais indiciados pela Policia Federal.