Coaf confirma a presidente do TJSP que relatório não detalhou movimentações atípicas
O presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Antônio Gustavo Rodrigues, foi hoje (17) na sede do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) para esclarecer informações sobre o relatório que motivou investigações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no estado. Ele reafirmou ao presidente da corte, Ivan Sartori, que o relatório produzido […]
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O presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Antônio Gustavo Rodrigues, foi hoje (17) na sede do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) para esclarecer informações sobre o relatório que motivou investigações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no estado. Ele reafirmou ao presidente da corte, Ivan Sartori, que o relatório produzido não detalhava as movimentações atípicas, e que apenas apontava onde elas ocorriam.
O presidente da Coaf também esclareceu que a instituição não é investigativa e que o levantamento genérico foi feito a pedido CNJ, como já ocorreu em outras ocasiões a pedido de outros órgãos fiscalizadores. Essa é a mesma versão apresentada pela corregedora Eliana Calmon, que disse que os dados do relatório eram gerais e que a verdadeira investigação começaria com a apuração das folhas de pagamento e declaração de bens de magistrados e servidores.
Ao final da reunião, Rodrigues destacou a importância do diálogo entre as instituições envolvidas para evitar qualquer mal-entendido. Ele disse que também vai se reunir com a direção da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) para conversar sobre o assunto. A AMB é uma das signatárias do mandado de segurança que suspendeu as investigações do CNJ.
Ao sair do encontro, o presidente do TJSP também confirmou que ainda não há indícios concretos contra qualquer magistrado do Tribunal. “Se houver, quero saber quais são os nomes”.
Sartori enviou hoje ao CNJ um ofício formalizando pedido que já havia feito ontem à corregedora Eliana Calmon, durante encontro em Brasília. No documento, ele voltou a solicitar para que todos os documentos relativos às investigações no estado sejam enviados à corte paulista. “A solicitação se deve ao fato que, diante da autonomia do Tribunal de Justiça de São Paulo, a corte pode exercer plenamente a competência primária disciplinar e correcional de que se encontra investida”, diz trecho do documento.
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