Pai do jogador, ex-santos e que atua hoje no futebol alemão, afirma que Name tirou de sua fazenda 1.581 animais; justiça teria mandado apreender cerca 650 cabeças de gado
A 5ª Turma Cível do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) julga amanhã, quinta-feira (17), o embargo de declaração em agravo contra a decisão da própria corte que determinou a apreensão de ao menos 650 cabeças de gado de raça de uma fazenda comprada pelo pai do jogador Diego, ex-Santos, seleção brasileira e hoje meia-atacante do Wolfsburg, time de futebol alemão.
A decisão, anunciada em novembro passado, favoreceu o pecuarista Jamil Name.
O jogador, por meio de sua empresa Trilpc Consultoria e Participações, administrada pelo pai do atleta, Dijair Silvério da Cunha, comprou dois anos atrás três fazendas de Jamil Name e Jamil Name Filho, localizadas em Bonito, uma área somada de 2,4 mil hectares.
Os Name deixaram na fazenda 628 matrizes (animais criados para a reprodução). Pelo combinado, a Trilpic teria de repassar aos Name parte do rebanho multiplicado. Eles alegam, contudo, que entraram com o recurso porque não tinham recebido nenhum animal da empresa do jogador, que teria quebrado o contrato acertado.
Já os advogados que defendem a Trilpc tem uma versão diferente. Disseram que a justiça determinou a apreensão de 654 animais, mas os Name tiraram da área 1.581 cabeças de gado. O plantel custaria em torno de R$ 10 milhões.
A 5ª Turma Cível do TJ-MS julga o recurso da empresa do jogador às 14h desta quinta-feira.
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