Rafael Carlos Masqueda, o “Rato” acusado de matar o advogado Willian Maksoud Filho no dia 5 de abril de 2006, foi preso no Paraguai. O advogado trabalhava em seu escritório na rua José Antônio Pereira região central da Capital, conversando com outro advogado, quando Rafael invadiu a recepção, entrou no escritório e efetuou vários tiros.

Posteriormente o autor fugiu na garupa de uma moto pilotada por Edson Ferreira que foi levado a júri popular. Maksoud morreu no dia 22 de abril do mesmo ano na Santa Casa, em decorrência do atentado.

O juiz Aluízio Pereira dos Santos, titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri em Campo Grande, determinou o desarquivamento do processo e a extradição de “Rato”. A justiça entrou em contato com o Consulado do Paraguai, para junto ao 2º Juizado Penal de Ejucación, em Assunção, dar cumprimento à Ordem de Captura Internacional.

Aluízio também oficiou o Ministério da Justiça e o Itamaraty com a documentação necessária. Na época a Promotoria de Justiça denunciou 12 pessoas como participantes do crime, todavia foram pronunciados apenas cinco.

O advogado não teria conseguido transferir Júlio Herbas Camacho, irmão de William Herbas Camacho, o “Marcola” – líder do PCC e preso na época na Capital — para Campo Grande.

Maksoud que teria recebido R$ 50 mil e não conseguiu a transferência, teria que devolver os honorários. Com isso a facção cobrou que ele prestasse serviços em troca do dinheiro já repassado, acordo não aceito pelo advogado.