Parlamentar teria manipulado para baixo o valor de uma fazenda que comprara no município de Rio Negro

O deputado federal eleito , do DEM, não quis comentar a denúncia que corre contra ele no MPE (Ministério Público Estadual). O parlamentar teria subfaturado o valor de uma fazenda que comprou na hora de escriturar o imóvel. “Isso é coisa da Justiça”, resignou-se. Ao registrar a área, ele teria declarado ter pagado 10% do preço real da fazenda.

“Minha vida é clara. Fui por dez anos secretário de Obras tanto em Campo Grande quanto no Estado e não existe um sequer processo contra mim”, disse Giroto, na manhã desta sexta-feira, em Campo Grande, durante a visita do ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional).

O parlamentar é réu num processo que tramita na Justiça Federal, na Capital. Ele teria participado de um suposto esquema que, quatro anos atrás, incriminou um ex-deputado do PT, por compra de votos (ver material logo abaixo, em notícias relacionadas).

Quanto à suposta manipulação no valor do imóvel, Giroto disse: “é um problema que será resolvido na Justiça. A denúncia é anônima, não é, está no Ministério Público, não é, então que a Justiça resolva”, disse o deputado quando questionado se ele havia comprado uma fazenda.

A suspeita de improbidade administrativa em questão corre desde novembro de 2009 na 30ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social e das Fundações de Campo Grande.

Hoje, o caso é apurado no Daex (Departamento Especial de Apoio às Atividades de Execução), setor responsável pelas perícias do MPE.

A denúncia diz que Giroto, deputado federal mais votado nas últimas eleições, teria comprado uma fazenda no município de Rio Negro, a uns 100 km de Campo Grande, pelo valor de R$ 2 milhões e “procedido à transferência da escritura pública por R$ 200 mil”.

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