Justiça de São Paulo nega liberdade a Mizael e Evandro

A desembargadora Angélica de Almeida, do Tribunal de Justiça de São Paulo, decidiu manter, em caráter provisório, nesta segunda-feira (27), o decreto de prisão preventiva para os acusados de matar a advogada Mércia Nakashima. As defesas de Mizael Bispo de Souza e Evandro Bezerra Silva haviam entrado no dia 16 com recursos no TJ-SP pedindo […]

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A desembargadora Angélica de Almeida, do Tribunal de Justiça de São Paulo, decidiu manter, em caráter provisório, nesta segunda-feira (27), o decreto de prisão preventiva para os acusados de matar a advogada Mércia Nakashima. As defesas de Mizael Bispo de Souza e Evandro Bezerra Silva haviam entrado no dia 16 com recursos no TJ-SP pedindo que os réus respondam em liberdade ao processo. Os dois alegam inocência.

Com a decisão, o advogado e policial militar reformado Mizael e o vigilante Evandro continuam sendo considerados foragidos. Eles são procurados pela Polícia Civil desde o dia 7 de dezembro, quando o juiz Leandro Jorge Bittencourt Cano, de Guarulhos, na Grande São Paulo, decretou a prisão deles. Em seu despacho, a magistrada alegou, entre outros aspectos, que “ameaças” foram feitas contra testemunhas durante o processo.

Ainda falta o julgamento do mérito do habeas corpus. A expectativa é que isso ocorra nesta quarta (29), quando a relatora Angélica irá se reunir com mais outros dois desembargadores para decidir o pedido em caráter definitivo.

O pedido de liberdade para os réus do caso Mércia foi distribuído para a desembargadora Angélica no dia 16, quando ela retornou de férias.

Em sua sentença, o juiz Bittencourt Cano justificou o decreto de prisão contra os réus após se convencer na audiência de instrução que há elementos de que os réus ameaçaram testemunhas e tentaram forjar provas.

Na mesma decisão, o magistrado também decidiu levar Mizael e Evandro a júri popular pelo assassinato de Mércia. No entender dele, há “indícios suficientes de autoria” do crime, que são “evidenciados pelas provas oral e documental”. Foram relacionados 12 indícios da participação deles no sequestro e homicídio da vítima.

Na próxima semana, as defesas dos dois acusados devem entrar com um novo pedido, esse diretamente no Fórum de Guarulhos, contra a decisão do juiz Bittencourt Cano em levar os réus a julgamento popular.

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