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Política

Senadora Soraya Thronicke defende ajuda financeira para setores prejudicados por tarifaço dos EUA

Senadora Soraya Thronicke (Pode-MS) encaminhou ofícios ao Governo Federal
Thalya Godoy -
soraya
Senadora Soraya Thronicke. (Reprodução, Senado)

A senadora Soraya Thronicke (Pode-MS) defende a criação de um programa que realize aportes financeiros a setores prejudicados pela taxação de 50% dos Estados Unidos. Nesta semana, os frigoríficos habilitados a exportar para o país norte-americano interromperam os embarques de carne bovina porque os lotes chegariam ao destino após 1º de agosto, quando se inicia a cobrança da sobretaxa. 

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Uma missão diplomática formada por oito senadores — incluindo (PSD-MS) e Tereza Cristina (PP-MS) — deve viajar para os Estados Unidos em 28 de julho, a fim de tentar negociar um acordo. 

Thronicke encaminhou, na quarta-feira (16), dois ofícios ao Governo Federal pedindo apoio aos frigoríficos, produtores rurais e indústrias de . Os documentos foram destinados aos Ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores. A parlamentar pede que sejam adotadas medidas diplomáticas e ações internacionais para evitar a sobretaxa, além de abertura de novos mercados em outros países.  

A justificativa é de que a medida do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve trazer impactos diretos na cadeia produtiva, que seria responsável por parte da economia e geração de empregos em Mato Grosso do Sul.

“Não assistir a setores tão essenciais ao desenvolvimento do Brasil correrem riscos. Reitero meu compromisso com a defesa da economia do nosso estado”, defendeu. 

Conforme levantamento da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), as perdas estimadas para o Estado podem ultrapassar US$ 140 milhões em 2025. 

“Os empregos dos sul-mato-grossenses são mais importantes que qualquer divergência política ou ideológica. Nosso foco precisa estar na preservação da economia, da renda no campo e na manutenção de postos de trabalho. Por isso, pedimos que o Governo Federal olhe com atenção para esse cenário e atue de forma rápida e estratégica”, defendeu.

Possíveis prejuízos

Vale destacar que os frigoríficos não pararam os abates, apenas deixaram de enviar a produção ao país norte-americano.

O Governo do Estado apontou que deve procurar outros destinos para as exportações, mas reconhece que pode ocorrer demora para escoar a produção. Além disso, na opinião do presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Guilherme Bumlai, outro fator que pode amenizar os impactos seria a redução sazonal da oferta de gado para abate nos meses de agosto a setembro. Isto poderia equilibrar o mercado e evitar uma queda mais expressiva nos preços da arroba.

Conforme dados do Agrostat, Mato Grosso do Sul exportou US$ 213,4 milhões em celulose, US$ 46,1 milhões em sebo bovino e US$ 19,9 milhões em açúcar de cana ou beterraba. Em reais, isto corresponde a R$ 1,1 trilhão, R$ 257 milhões e R$ 111 milhões, respectivamente. Além da carne, estes são alguns dos principais produtos enviados aos Estados Unidos por Mato Grosso do Sul.

Para a Famasul, os Estados Unidos representam um parceiro estratégico para o Brasil e para Mato Grosso do Sul, seja na exportação de celulose, seja na carne bovina, em produtos florestais ou outros itens do agro. A decisão do governo norte-americano pode impactar também no aumento do custo de insumos importados e na competitividade das exportações brasileiras.

“O ‘tarifaço’ do Trump e seus desdobramentos vão impactar um conjunto amplo de cadeias produtivas relevantes para a economia de Mato Grosso do Sul. Dessa maneira, o setor produtivo pede uma articulação diplomática inteligente por parte do governo brasileiro, a fim de se reverter a situação grave que está posta”, deseja Bertoni.

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