Rodolfo Nogueira (PL), deputado federal por Mato Grosso do Sul, defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de denúncia feita pela PGR (Procuradora-Geral da República), acusado de participar de trama para dar golpe de Estado no Brasil.
Ao Midiamax, Nogueira afirma que a denúncia acontece em momento de pesquisa que indicava Bolsonaro derrotando o atual presidente Lula (PT) se eleições ocorressem agora.
“Após a divulgação de pesquisas que apontam a baixa popularidade de Lula e a vantagem de Michelle e Bolsonaro sobre o atual presidente para as eleições de 2026, a PGR do desgoverno entrou em ação. Tudo isso faz parte de um jogo político para tentar conter o fenômeno Bolsonaro. No entanto, continuaremos lutando contra esse sistema que não busca silenciar apenas Bolsonaro, mas todos aqueles que defendem a liberdade no país”, disse.
O congressista defende ainda que ação da PGR acontece para tentar frear a onda conservadora do Brasil. “A cada passo que a oposição dá contra esse desgoverno, eles se desesperam e recorrem a táticas sujas, utilizando o aparato estatal para tentar barrar a onda conservadora que surgiu no Brasil. O verdadeiro golpe ocorreu quando impuseram Lula na presidência”, defende Nogueira.
Também deputados federais, outros colegas da bancada federal comentaram sobre a denúncia. Vander Loubet (PT) disse que a denúncia é “robusta” e “aprofundada”, enquanto Marcos Pollon (PL), aliado de Bolsonaro, afirma que as acusações são “fantasiosas” e envergonham as instituições brasileiras. Geraldo Resende (PSDB) diz que as acusações “era uma questão de tempo”.
Bolsonaro se defende
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) com ele por tentativa de golpe de Estado em 2022 é precária e incoerente.
Conforme divulgado pelo Portal Uol, a defesa de Bolsonaro afirma que a denúncia foi recebida com indignação pela ‘suposta’ participação na trama golpista. “O presidente jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam”.
Ainda conforme a defesa, não foi encontrado nenhum elemento que ligasse Bolsonaro à denúncia. “A despeito dos quase dois anos de investigações, período em que foi alvo de exaustivas diligências investigatórias, amplamente suportadas por medidas cautelares de cunho invasivo, contemplando, inclusive, a custódia preventiva de apoiadores próximos, nenhum elemento que conectasse minimamente o Presidente à narrativa construída na denúncia, foi encontrado”.
A defesa ainda afirmou que não há qualquer mensagem de Bolsonaro que embase a denúncia, ‘apesar de uma verdadeira devassa que foi feita em seus telefones pessoais’, menciona.
