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Política

Projeto que permite porte de arma para mulheres com medida protetiva avança no Senado

Porte permite que a mulher carregue a arma consigo; pelo projeto, vítimas a partir dos 18 anos poderão recorrer à nova regra
Celso Bejarano -
Senado Federal (Agência Brasil)

Semana passada, a CDH (Comissão de Direitos Humanos) do Senado abonou o projeto de lei que concorda com o porte temporário de arma de fogo para mulheres incluídas na relação daquelas que estejam sob medida protetiva de urgência. Agora, o programa segue para a CSP (Comissão de Segurança Pública).

Pelo projeto, se aprovado, o porte seria autorizado para mulheres maiores de 18 de anos, considerando que por norma geral é exigido a idade mínima de 25 anos.

O projeto em questão foi apresentado no ano passado pela ex-senadora Rosana Tereza Martinelli, do PL de MT. Ela é suplente do senador Wellington Fagundes, também do PL mato-grossense, que retomou o mandato em outubro, depois de um período fora por licença médica.

Magno Malta, do PL do ES, relator do projeto, apontou como motivo pela aprovação da medida o crescimento do número de feminicídios, mostrando dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2024, que indica mais de 540 mil medidas protetivas de urgência concedidas em 2023 e mais de 848 mil chamadas relacionadas à para o Disque 190.

Apesar disso, 1.448 mulheres foram vítimas de feminicídio em 2023 e 1.459 em 2024 no país.

MS teve sete feminicídios este ano

Neste ano, sete mulheres foram vítimas de feminicídios, entre as quais duas moravam em e cinco no interior do Estado.

Porte de arma, por regra, é a autorização para transportar e ter uma arma de fogo fora da residência ou do local de trabalho.

A reportagem tentou conversar com os três congressistas de MS no Senado para tratar do assunto, mas ainda não recebeu retorno.

Para a senadora Martinelli, a que apresentou o projeto, “ao oferecer uma alternativa adicional de defesa, o Estado cumpre seu dever de proteger a vida e a segurança das cidadãs brasileiras, especialmente aquelas que se encontram vulneráveis diante da violência de gênero”.

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Soraya também apresentou projeto que protege mulheres

Também no mês passado, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou o Projeto de Lei nº 2083/2022, proposto pela senadora Soraya Thronicke (-MS), que amplia a proteção às mulheres vítimas de violência doméstica.

Conforme noticiado pela assessoria do Podemos, o foco da proposta é impedir que agressores condenados ou presos provisoriamente continuem a ameaçar ou violentar suas vítimas. Agora, a proposta segue para a análise da Câmara dos Deputados e, se aprovada, se tornará lei.

A iniciativa, segue a assessoria de Soraya, foi inspirada na história de Bárbara Penna, vítima de uma tentativa brutal de feminicídio que chocou o Brasil em 2013. Bárbara teve o corpo incendiado, foi arremessada do terceiro andar do prédio onde morava e perdeu seus dois filhos, assassinados pelo ex-companheiro, condenado a 28 anos de prisão. Mesmo após a condenação, ela continuou a receber ameaças dele de dentro do presídio.

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