Prefeitura não paga contrapartida e ‘trava’ construção de 181 casas em Corumbá
Além do recurso, município é responsável pela detonação de rochas para a obra, mas a licitação ainda não foi iniciada
Da Redação –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais

O não pagamento da contrapartida do município de Corumbá, distante 417 quilômetros de Campo Grande, para a construção de 181 casas populares nos bairros Residencial dos Ipês I e II, em parceria com os governos do Estado e Federal, impediu o início das obras na capital do Pantanal. A pendência, anunciada nesta segunda-feira (13), pode resultar na suspensão dos repasses federais, o que impediria a construção dos imóveis.
Segundo o prefeito Dr. Gabriel Alves de Oliveira (PSB), o valor da contrapartida é de cerca de R$ 840 mil. Além disso, o município ficou responsável pelo serviço de detonação de rochas, mas, após reunião entre o chefe do Executivo e o diretor-presidente da AMHARC (Agência Municipal de Habitação e Regularização Fundiária de Corumbá), Madson Ramão, foi anunciado que a gestão anterior não iniciou o processo licitatório necessário para contratar a empresa responsável pela realização do serviço, o que pode atrasar ainda mais o início das obras.
“O serviço de detonação de rochas é necessário para a abertura de vias públicas, implantação de drenagem e rede de água e esgoto. Isso vai custar quase R$ 3 milhões ao município”, disse o prefeito. Ele afirmou que a gestão está correndo contra o tempo para resolver todas as pendências e garantir a casa própria para as famílias de baixa renda.

Construção das Casas
Os contratos para a construção das moradias foram assinados em 13 de novembro de 2024 pelo então prefeito, Marcelo Iunes (PSDB), em cerimônia no recepção do Governo, em Campo Grande.
No bairro Residencial dos Ipês I, serão construídas 125 moradias em uma área de 17,1 mil m², com um investimento de R$ 24,4 milhões, sendo R$ 16,2 milhões da União e R$ 6,6 milhões de contrapartida do Governo do Estado. Já no Residencial dos Ipês II, serão 56 casas, com um investimento de R$ 9,7 milhões do Ministério das Cidades e R$ 2,4 milhões do governo estadual.
A Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) será responsável pela pavimentação e drenagem do local, com um investimento de aproximadamente R$ 10,3 milhões.
As novas moradias foram viabilizadas por meio do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial), que faz parte do Programa Minha Casa, Minha Vida. As famílias que serão atendidas fazem parte da Faixa 1, com renda de até R$ 2.850,00, além de atenderem uma série de requisitos previstos pelo Governo Federal. As inscrições são feitas na Agehab (Agência de Habitação Popular do Estado de MS) e nos municípios.
(Por Marcus Moura)
✅ Siga o @midiamax no Instagram
Fique por dentro de tudo que acontece em Mato Grosso do Sul, no Brasil e no mundo! No perfil do @midiamax você encontra notícias quentinhas, vídeos informativos, coberturas em tempo real e muito mais! 📰
🎁 E não para por aí! Temos sorteios, promoções e até bastidores exclusivos para você!
🔔 Clique aqui para seguir e não perder nada! 🚀
Notícias mais lidas agora
- Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS
- Briga de crianças em jogo de futebol acaba com PF agredindo menino de 12 anos em Campo Grande
- Agiota atirou na nuca de motorista de aplicativo ao tentar cobrar outra pessoa em Campo Grande
- Classificada com alto risco, moradores temem rompimento de barragem no Parque Atlântico
Últimas Notícias
VÍDEO: Ladrão invade confeitaria, arromba grade e furta R$ 5 mil em chocolates e eletrônicos
Além dos doces, criminoso furtou notebook, celular e liquidificador na madrugada desta sexta-feira (7)
Filha organiza feijoada para custear tratamento de câncer raro da mãe e quase ninguém compra: ‘vendemos só alguns’
Desempregada, filha teve a ideia de vender feijoadas sábado (8) e domingo (9) em Campo Grande, mas devido à baixa adesão, apenas as vendas de sábado foram mantidas
Motociclista que teve perna amputada em acidente no Tijuca morre na Santa Casa
Motorista fugiu sem prestar socorro
‘Difícil não pensar que poderia ter nos atingido’, diz motorista sobre queda de avião em SP
Homem estava levando a filha para a escola quando presenciou acidente
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.