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Política

Parlamentares de MS definem presidente do Congresso Nacional em 1º de fevereiro

Senadores e deputados federais revelaram apoio sobre as eleições da Mesa Diretora
Dândara Genelhú -
congresso
Congresso Nacional (Foto: Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

Os parlamentares de Mato Grosso do Sul definem o presidente do Congresso Nacional no próximo sábado, 1º de fevereiro. A data será marcada pela eleição da Mesa Diretora para a Câmara dos Deputados e também para o Senado.

Os mandatos são de dois anos, então assumem o cargo em 2025 e lideram as Casas de Leis até 2026. No Senado, integrantes da 57ª Legislatura votam nos candidatos à presidência a partir das 10h, na primeira sessão preparatória.

Logo depois, às 11h, devem se reunir pela segunda vez, para definição dos demais integrantes da Mesa Diretora. Os eleitos serão responsáveis pela direção dos trabalhos legislativos no Senado.

Vale lembrar que o presidente do Senado é quem preside o Congresso Nacional. Além dele, a Mesa Diretora é composta por dois vice-presidentes e quatro secretários. Quatro senadores ficam como suplentes da Mesa.

Entre candidaturas confirmadas, está o ex-presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP). O senador foi presidente do Senado em 2019 e 2020. Além disso, possui apoio do atual presidente da Casa de Leis, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Também se mantém na corrida ao cargo a senadora por MS, Soraya Thronicke (Pode). Ao Jornal Midiamax, assessoria da parlamentar confirmou que o nome de Thronicke se mantém na disputa. “A candidatura da senadora já está oficializada desde o ano passado”, garantiu.

Tereza Cristina (PP) afirmou que irá apoiar o ex-presidente da Casa, Alcolumbre. “A bancada do Progressistas no Senado decidiu, de forma unânime, apoiar o senador Davi Alcolumbre para a presidência do Senado”, explicou.

O senador (PSD) afirmou que recebeu apresentação de propostas de dois candidatos. “Por enquanto, dois candidatos vieram apresentar suas propostas: senador Davi Alcolumbre e senador Astronauta Marcos Pontes. A maioria dos senadores pelas conversas informais aponta preferência pela candidatura do senador Davi Alcolumbre, estou nesse meio”, pontuou.

Câmara dos Deputados

Para ser eleito presidente da Câmara dos Deputados, o candidato precisa de maioria absoluta dos votos em primeira votação (257) ou ser o mais votado no segundo turno. As eleições para esta Casa no Congresso também ocorrem em 1º de fevereiro.

O início da primeira sessão preparatória, na qual será eleito o presidente, está marcado para as 16 horas. Hugo Motta (Republicanos-PB), Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ) e Marcel Van Hatten (Novo-RS) são os candidatos oficiais até agora.

O deputado federal Vander Loubet (PT), pontuou que não deve concorrer à nenhuma vaga da mesa e conforme acordo da bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara, seu voto será para Motta à presidência.

Também da bancada petista, Camila Jara (PT), disse que irá seguir a orientação do partido. “Entendendo que o mandato do Hugo Motta será um mandato que tenta fazer com que a política volte a orientar as decisões da Câmara Federal e evite que o extremismo domine as pautas internas. A deputada explicou que a decisão sobre o cargo que o PT ocupará, cabe ao Construindo um Novo (CNB) e vai ser decidido nos próximos dias.

Da bancada do Partido Liberal, o deputado Rodolfo Nogueira (PL) disse que não deve concorrer a nenhum cargo da Mesa e disse que em relação à eleição para a presidência, aguarda alinhamento com o diretório do PL e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Precisamos de uma liderança na Câmara que priorize essas bandeiras e defenda nossos princípios”, disse.

(PSDB) explicou que a bancada tucana na Casa é pequena, não tendo quantidade necessária de deputados para indicar alguém para a Mesa. O deputado disse que deve votar no deputado Hugo Mota. “Deve ser o campeão de votos de todas as eleições que ele teve até hoje. Eu acho que ele vai ter até um número superior de votos ao do Lira, que foi também o recorde da presidência”.

Da bancada do Progressistas, Dr. Luiz Ovando (PP), disse que não pretende concorrer a nenhum cargo da Mesa. “Meu foco permanece voltado para trabalhar em prol do Mato Grosso do Sul, especialmente nas áreas em que atuo nas comissões de Saúde, Esporte e Agricultura, defendendo com firmeza os princípios que sempre guiaram minha trajetória: vida, família e liberdade”, disse.

Dagoberto Nogueira (PSDB) disse que apoiará Hugo Motta. “É meu amigo pessoal, trouxe ele em para conversar com governador e bancada federal. Os cargos da mesa e comissões iremos discutir no final do mês”, pontuou.

Marcos Pollon (PL) disse que não vai votar nos dois candidatos confirmados. “Devo votar no Marcel Van Haten, se só existirem estes dois candidatos não vou nem votar. Não coloquei meu nome exposto para ser mais uma peça na engrenagem do centrão. Quem confiou e confia em mim está farto disso, assim como eu”, declarou sobre a eleição.

A reportagem também entrou em contato com a assessoria do deputado Beto Pereira (PSDB), mas não obteve resposta. O espaço segue em aberto para posicionamento sobre as eleições na Câmara e Congresso.

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