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Política

Nelsinho defende diálogo aberto com EUA para plano de Lula contra ‘tarifaço’ de Trump

Lula realiza reunião com Alckmin nesta segunda-feira (11) para tratar de contingências
Dândara Genelhú -
nelsinho lula
Nelsinho integra Comissão que viajou até os Estados Unidos. (Andressa Anholete/Agência Senado)

O senador por , (PSD), defendeu a importância de diálogo aberto com os Estados Unidos durante o plano de contingência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nesta segunda-feira (11), o presidente se reúne com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, para tratar das formas de enfrentamento contra o ‘tarifaço’ de Donald Trump.

Presidente da Comissão que dialoga com parlamento norte-americano, Nelsinho pontuou que a elaboração do plano de contingência é, “neste momento, uma responsabilidade sobretudo do Executivo”.

Assim, o senador alertou Alckmin e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira de Oliveira, sobre a possibilidade de aumento das tarifas. “Novas pressões ligadas ao óleo diesel da Rússia”, destacou Nelsinho.

“Ressaltei a importância de buscarmos reverter esse quadro. Nesse cenário, torna-se ainda mais importante mantermos os canais de diálogo abertos com os parlamentares norte-americanos e com o setor produtivo dos dois países para buscarmos avanços”, comentou ao Jornal Midiamax.

LEIA – Na largada do ‘tarifaço’, Nelsinho diz que negócios com a Rússia podem render taxação de até 500%

Lula quer minimizar efeitos negativos

O plano de contingência de Lula prevê medidas para minimizar os impactos negativos nas empresas brasileiras afetadas com o tarifaço. As medidas podem ser divulgadas até esta terça-feira (12).

Entre as alternativas avaliadas, está a concessão de crédito para as empresas mais impactadas, com prioridade em pequenos produtores que não conseguem alternativas após a taxação dos Estados Unidos.

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Em conversa com Alckmin, Nelsinho apontou “a importância de mitigar os efeitos negativos das tarifas sobre aqueles setores mais afetados”. “A carne bovina, principal produto de exportação do Mato Grosso do Sul, continua na lista. Mas já houve sinalização da embaixada dos EUA de que o diálogo permanece aberto”, reforçou.

Então, disse que acompanha de perto as movimentações. Além disso, cobrou “prazos e medidas efetivas para proteger a economia, os produtores e os empregos do Mato Grosso do Sul e de todo o país”.

“No Legislativo, estaremos sempre prontos a atuar em defesa do interesse nacional e a apoiar iniciativas que convergem nesse sentido. Já atuamos para reduzir os impactos das tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos. Instalamos a comissão especial, lideramos a missão oficial a Washington e apresentamos dados técnicos que contribuíram para excluir a celulose e o ferro-gusa das sobretaxas”, detalhou sobre os trabalhos.

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