Pular para o conteúdo
Política

IOF: Moraes suspende decretos de Lula e Congresso, convocando Poderes para conciliação

No dia 25 de junho, por 383 votos a 98, o plenário da Câmara derrubou os decretos do novo IOF
Vinicios Araujo -
Embate sobre alíquotas do IOF deflagrou racha na relação do Planalto com o Congresso. (Fotos: Hugo Motta, Lula e Alcolumbre –Ricardo Stuckert/PR; Alexandre de Moraes – Victor Piemonte/STF)

O ministro do Supremo Tribunal Federal, , relator de duas ações que buscam medir a constitucionalidade da derrubada dos decretos que aumentaram as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), decidiu nesta sexta-feira (4) sustar os decretos do e do Congresso, anulando as movimentações em torno do imposto e convocando os Poderes para conciliação.

considerou o embate recente entre o Planalto e os parlamentares um episódio “indesejável”. Para o ministro, a ‘guerra’ de força política não se sustenta na Constituição e contraria os princípios de harmonia que precisam sustentar as relações entre Executivo, Legislativo e Judiciário.

Derrota no Congresso

No dia 25 de junho, por 383 votos a 98, o plenário da Câmara derrubou os decretos do novo IOF. Sessão ocorreu de forma semipresencial, em meio a uma semana esvaziada no Congresso, com o rescaldo das festas de São João. Em seguida, o texto foi para o Senado, onde obteve aprovação.

Para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), houve um “descumprimento do acordo fechado”. 

A pedido do chefe de Estado, a Advocacia-Geral da União protocolou uma ação junto ao STF, buscando reverter a derrubada do decreto elaborado pelo governo federal que aumentou as alíquotas do IOF.

Outra ação que buscava reconhecer a inconstitucionalidade dos atos do Congresso foi levada ao Supremo pelo PSOL. Ambas as ações acabaram caindo na relatoria de Alexandre de Moraes.

Papel do Supremo

Havia uma tensão sobre a maneira como o Supremo atuaria na pauta. O deputado sul-mato-grossense Luiz Ovando (PL) chegou a afirmar que seria pouco provável esperar sensatez do colegiado ministerial, em especial pelas ações estarem sob a análise de Moraes. Para Ovando, existe um conluio entre o Planalto e o STF, que enfraquece o Governo e tenta descredibilizar as ações do Legislativo.

O presidente da Corte, ministro Luis Roberto Barroso, chegou a mencionar que, diante da divergência entre o Executivo e o Legislativo, caberia ao Supremo a missão de decidir o impasse sobre o IOF.

Estão intimadas a participar as presidências da República, do Senado e da Câmara dos Deputados, a PGR (Procuradoria-Geral da República), a AGU (Advocacia-Geral da União) e os autores das ações que contestavam os decretos.

O encontro, que pode resgatar a paz entre o governo do presidente Lula (PT) e o Congresso comandado por Davi Alcolumbre (União-AP), acontecerá em uma reunião de conciliação na sala de audiências do STF, no dia 15 de julho, às 15h (em ).

“Verifica-se que tanto os decretos presidenciais, por séria e fundada dúvida sobre eventual desvio de finalidade para sua edição, quanto o decreto legislativo, por incidir em decreto autônomo presidencial, aparentam distanciar-se dos pressupostos constitucionais exigidos para ambos os gêneros normativos”, escreveu o ministro na decisão.

*Com informações do UOL.

✅ Siga o @midiamax no Instagram

Fique por dentro de tudo que acontece em Mato Grosso do Sul, no Brasil e no mundo! No perfil do @midiamax você encontra notícias quentinhas, vídeos informativos, coberturas em tempo real e muito mais! 📰

🎁 E não para por aí! Temos sorteios, promoções e até bastidores exclusivos para você!

🔔 Clique aqui para seguir e não perder nada!

***

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Empresa ignora ordem de parada e segue obra de R$ 12 milhões por “conta e risco” em Ribas

Síndrome de Sjögren: entenda a doença rara que atinge a ex-BBB Fernanda Keulla

Lote de chocolate é recolhido nos EUA sob alerta de ‘risco de morte’

Devassa em cartório investiga lavagem de dinheiro da família de deputado morto na fronteira com MS

Notícias mais lidas agora

Fiscalização vai fazer ‘batida’ na JBS para verificar acordo após flagra em Campo Grande

Prefeita Adriane Lopes

Confira: cinco bairros vão receber asfalto após ajuste fiscal de Adriane

mpms segurança mp

“Para aventureiros”: MPMS homologa licitação de quase meio milhão questionada por concorrentes

alems projeto

LDO é aprovada e precisa de votação em redação final para ir à sanção

Últimas Notícias

Política

CCJR apreciou 175 projetos e arquivou outros 51 no primeiro semestre de 2025

Do total, foram apresentados à CCJR 150 projetos de lei, 10 projetos de lei complementar, oito projetos de resolução, sete projetos de decreto legislativo

Trânsito

VÍDEO: Motociclista atingido por motorista que furou preferencial morre em hospital de MS

Motorista não tinha CNH

Polícia

VÍDEO: Criminosos invadem loja e furtam celulares em Sidrolândia

Suspeitos entraram pelo teto e levaram até aparelhos que estavam em manutenção

Política

‘Fase silenciosa’: CPI prepara relatórios que podem definir futuro do Consórcio Guaicurus em Campo Grande

Relatórios individuais vão colaborar com trabalho da relatora formal da comissão