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Política

Fraudes no INSS: Comissão de Transparência pode ouvir novo ministro da Previdência

Fraudes nos pagamentos do INSS podem ter feito mais de 4 milhões de vítimas
Fábio Oruê -
inss
Novo ministro da Previdência, Wolney Queiroz (Vinicius Loures, Câmara dos Deputados)

O novo ministro da Previdência, Wolney Queiroz, poderá ser ouvido pela Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle (CTFC), do Senado, caso sejam aprovados dois requerimentos a serem votados na reunião desta terça-feira (6).

A situação das fraudes em descontos não autorizados em pensões e aposentadorias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é o tema do requerimento de oitiva apresentado por Sergio Moro (União-PR).

Em seu requerimento, o senador citou notícias sobre operação da Polícia Federal que revelou “prejuízos bilionários decorrentes de fraudes sistemáticas nos benefícios do INSS” que teriam feito 4,1 milhões de vítimas.

Ele questionou também a falta de ação imediata do Ministério da Previdência quando foi informado das irregularidades.

O senador espera que Queiroz esclareça à comissão, entre outros pontos, as medidas tomadas para corrigir as falhas no sistema de controle de benefícios e ressarcir os segurados atingidos.

Outro requerimento, do senador Dr. Hiran (PP-RR), requer a presença de Wolney para esclarecimentos gerais sobre políticas públicas voltadas à modernização das práticas do ministério, além de medidas de transparência e prestação de contas de suas atividades.

O senador argumenta que o comparecimento de Queiroz se torna relevante para que a comissão possa debater as políticas “a serem executadas e que vierem a ser adotadas pela pasta ministerial sob sua gestão, abrangendo as políticas, recursos e gastos públicos sob a gestão do Instituto Nacional de Seguro Social”.

Em 29 de abril, a CTFC tinha aprovado convite ao então ministro da Previdência, Carlos Lupi, para depor sobre o esquema de fraude no INSS. Lupi, porém, pediu demissão em 2 de maio.

Operação em MS

As investigações da Operação ‘Sem Desconto’ identificaram que 72% das entidades não possuíam estruturas operacionais para prestar os serviços que ofereciam aos beneficiários do INSS. Além de não entregarem as documentações necessárias.

A operação, deflagrada na manhã de quarta-feira (23), visa combater um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões do INSS. Assim, nas investigações, iniciadas em 2023 pela CGU (Controladoria-Geral da União), 1.300 aposentados passaram por entrevista. Boa parte deles não sabia que havia descontos em suas folhas de pagamento.

“Mais de 90% deles não reconheciam ter autorizado esses descontos. Inclusive, alguns só ficaram sabendo que estavam sendo descontados durante a entrevista”, disse o ministro da CGU, Vinícius de Carvalho.

Por fim, foram 211 mandados de busca e apreensão, além de seis mandados de prisão temporária — sendo três cumpridos e três alvos foragidos — nos estados de , Alagoas, , Ceará, , Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, , Sergipe, além do Distrito Federal.

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