Os eleitores de Bandeirantes, cidade a 70 km de Campo Grande, voltam às urnas neste domingo (6), para escolher um de três candidatos que disputam a prefeitura da cidade. São eles: a ex-vereadora Tatiane Maria Miyasato (MDB), Celso Abrantes (PSD) e Flávio Paiva (DC).
A eleição suplementar acontece, pois o prefeito eleito no fim de 2024, Álvaro Urt (PSDB), tornou-se inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O horário de votação começou às 7h e se encerra às 16h (horário de Mato Grosso do Sul), assim como ocorreu nas eleições regulares em 2024.
São oito locais de votação e 25 urnas disponibilizadas para votação. Segundo o juiz eleitoral Felipe Brígido Lage, neste fim de semana, não houve nenhuma intercorrência. Ainda conforme ele, há urnas de contingência, caso ocorra algum problema com outro equipamento.
Para evitar transtornos, a Justiça Eleitoral orienta aos eleitores de Bandeirantes a consultarem previamente seus locais de votação. Isso pode ser feito por meio do site do TRE-MS ou pelo aplicativo e-Título.
A totalização acontece no cartório da 34ª ZE (Zona Eleitoral), na Rua Arthur Bernardes, n° 2215, no Centro.
Quem são os candidatos
A candidata a vice de Urt e ex-vereadora Tatiane Maria Miyasato (MDB) disputa, agora, o cargo de prefeita, ao lado da candidata a vice, Elaine Montanha (PP). A coligação delas tem os partidos MDB, PP, PRD e PSB.
Além delas, a Coligação Juntos por Bandeirantes (PSD, PL, REPUBLICANOS, PDT e PODEMOS) tem Celso Abrantes (PSD) como candidato a prefeito e Marinho Serpa (PL) como candidato a vice. Abrantes ficou em segundo lugar na disputa à cadeira de chefe do Executivo, ao ter recebido 1.692 (31,17%) votos.
A Coligação Renova Bandeirantes (DC e Agir) definiu Flávio Paiva (DC) como candidato a prefeito e Rosângela Zanata (Agir) como candidata a vice-prefeita. A substituição por Zanata veio após o primeiro escolhido, Marcelo Severo (Agir), acabar inelegível por não prestar contas nas eleições em 2024.
Severo disputou as eleições para chefe do Executivo no ano passado e ficou em último lugar, ao ter recebido 31 votos, o que equivale a 0,57% dos votos.
Ex-prefeito inelegível
Plenário do TSE julgou o recurso do prefeito Álvaro Urt, que tentava reverter sua inelegibilidade e assumir o mandato. Urt recebeu a maioria dos votos para assumir o Executivo nas eleições de 2024, mas teve candidatura indeferida por inelegibilidade.
Por unanimidade, os ministros negaram provimento ao recurso, com relatoria do ministro André Mendonça. Os demais ministros acompanharam e votaram contra o agravo. Foi a segunda vez que ele venceu uma eleição, mas não pôde tomar posse.
Decisão do TSE indeferiu a candidatura dele e barrou a terceira candidatura após eleição no município. Decisão de 10 de outubro de 2024, do TSE, baseia-se na cassação de Urt como prefeito do município, em decorrência de infrações político-administrativas entre 2016 e 2020.
O prefeito interino é o presidente da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, Marcelo Abdo (PP). Ele não disputa a eleição para chefe do Executivo.
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