A oitiva da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Consórcio Guaicurus, nesta segunda-feira (19), ouve o ex-diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Trânsito), Janine de Lima Bruno.
Os vereadores integrantes da CPI querem que Janine esclareça pontos sobre a gestão do transporte coletivo e serviço prestado pelo Consórcio Guaicurus, às 14h, na Casa de Leis. Ele ficou à frente do órgão por 7 anos e 4 meses, até abril de 2024, quando saiu sua exoneração.
O fato determinado da CPI abrange os últimos cinco anos, ou seja, também envolve os antigos gestores. O colegiado investiga as possíveis irregularidades e descumprimentos do contrato que afetam a população de Campo Grande, que é obrigada a pagar caro por um serviço sucateado.
Já na quarta-feira (21), também com início às 14h, quem depõe é o antigo diretor-presidente da Agereg, Odilon de Oliveira Júnior. Ele ficou à frente da pasta entre abril de 2021 e dezembro de 2024.
O atual chefe da agência reguladora, José Mário Antunes da Silva, participou da oitiva em 5 de maio. Na ocasião, ele admitiu que fiscais da agência não visitam os bairros para avaliar serviço do Consórcio Guaicurus.

Oitivas da CPI do Consórcio
Na última semana do mês, em 26 de maio, a testemunha será o antigo chefe da Agereg, Vinícius Leite Campos, a partir das 14h.
Além disso, as últimas oitivas deste mês serão em 28 de maio. O primeiro ouvido, às 13h, será o diretor da Procuradoria Jurídica e presidente da Junta de Análise e Julgamentos de Recursos da Agereg, Rodrigo Koei Marques Inoye.
A partir das 15h, quem responde às perguntas é o Diretor de Fiscalização e Auditoria Contábil da Agereg, José Corsine da Silva.
Próxima fase: investigação do Consórcio Guaicurus
A CPI do Consórcio Guaicurus se dividiu em cinco fases e desenrola atualmente a segunda, em que acontecem oitivas para obter informações técnicas e jurídicas junto aos agentes públicos responsáveis pela fiscalização e regulação.
Já a próxima fase prevê uma investigação sobre o Consórcio Guaicurus. Estão previstas oitivas com gestores e responsáveis pelo grupo de empresas para verificar a execução do contrato e a aplicação dos recursos públicos.
A intenção é investigar o Consórcio Guaicurus ouvindo diretores, sócios, gestores e analisando documentos para entender a aplicação dos recursos públicos. Além disso, também estão previstas vistorias nos ônibus, constatações in loco e auditoria nas tarifas.
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