Dez pessoas foram nomeadas para a comissão de transição na prefeitura de Bandeirantes, cidade no centro de Mato Grosso do Sul, a 58 km de Campo Grande. No início do mês, Celso Abrantes (PSD) foi eleito prefeito em pleito suplementar.
São seis indicados pela atual gestão, de Marcelo Abdo (PP), e quatro indicados pelo prefeito eleito. O decreto de nomeação foi publicado na segunda-feira (14).
Abdo apontou os nomes do procurador-geral do município, Eduardo Pereira Brandão Filho; o secretário de Finanças, Bruno Almeida Kowalski; a contadora pública, Vanessa Souza da Silva; o secretário de Administração, Jeovane Pereira de Souza; a diretora de Recursos Humanos, Letícia Mayumi Tanaka e a tesoureira Edleuza Vidal Borges.
Abrantes indicou os nomes de Dayane Silva do Prado, Vagner Trindade de Castro, Eugênio Fernandes Junior e Igor de Melo Sousa. A comissão encerrará as atividades com a posse do prefeito eleito no dia 1º de agosto.
Eleição suplementar em Bandeirantes
Celso Abrantes foi eleito em 6 de julho, com 2.486 votos em uma disputa que registrou abstenção de 28,4% — percentual que representa 1.886 eleitores que deixaram de ir às urnas após a Justiça Eleitoral impedir, pela segunda vez, que Álvaro Urt (PSDB) tomasse posse por ser considerado inelegível.
Em outubro passado, quando Urt saiu vencedor nas urnas, Abrantes havia ficado em segundo lugar com 1.692 votos.
Na disputa suplementar, estavam no páreo com Abrantes, a companheira de chapa de Urt, Tatiane Maria Miyasato (MDB), que recebeu 1.856 votos, e Flavio Paiva (DC), que registrou 270 votos.
Até então, Bandeirantes vivia um dilema. Após infrações político-administrativas cometidas entre 2016 e 2020, Álvaro Urt foi, pela segunda vez, impedido de assumir o comando da cidade, mesmo tendo recebido 2.087 votos, liderando a disputa pela prefeitura.
A última decisão veio em 29 de maio, quando o plenário do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) julgou o recurso imposto por Urt que tentava reverter sua inelegibilidade e assumir o mandato. Urt recebeu a maioria dos votos para assumir o Executivo nas eleições de 2024; contudo, teve candidatura indeferida por inelegibilidade.
O relator do recurso foi o ministro André Mendonça, e os demais ministros acompanharam e votaram contra o recurso. Esta foi a segunda vez que ele venceu uma eleição, mas não pôde tomar posse.
Desde o início do ano, Marcelo Abdo, então presidente da Câmara de Vereadores, assumiu interinamente a cidade. Ao Midiamax, no início do ano, Abdo relatou desafios significativos na transição tardia.
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