Bancada federal de MS reflete sobre ato do 8 de janeiro nas redes
Os parlamentares da bancada federal de Mato Grosso do Sul em Brasília aproveitaram o “Ato do 8/1”, realizado nesta quarta-feira (8), na Capital federal, em alusão aos dois anos da invasão das instituições durante os atos antidemocráticos, para dialogar com seus eleitores. A deputada federal Camila Jara (PT) postou um vídeo reagindo a uma gravação […]
Dândara Genelhú –
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Os parlamentares da bancada federal de Mato Grosso do Sul em Brasília aproveitaram o “Ato do 8/1”, realizado nesta quarta-feira (8), na Capital federal, em alusão aos dois anos da invasão das instituições durante os atos antidemocráticos, para dialogar com seus eleitores.
A deputada federal Camila Jara (PT) postou um vídeo reagindo a uma gravação feita por ela mesma dentro do prédio da Câmara dos Deputados, na época dos fatos, logo após a invasão, mostrando o cenário de destruição deixado pelos vândalos. Ela ressaltou a importância da defesa das instituições e o compromisso com a democracia.
“8 de janeiro: relembrar para nunca mais reviver. Nesse dia, a democracia foi brutalmente atacada, mas resistiu. Seguimos firmes na defesa do Estado Democrático de Direito”, escreveu em sua publicação.
Já o deputado Rodolfo Nogueira (PL) fez dois posts sobre o 8/1. O primeiro, em colaboração com parlamentares de outros estados, faz uma comparação dos atos antidemocráticos com as manifestações contra o ex-presidente Michel Temer, após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
No segundo post, ele chamou o ato realizado de “festa da lacração” e afirmou que não há motivos para comemoração. “Neste dia 08, famílias choram, e lembro aqui a família do Clesão, patriota, guerreiro, preso injustamente e que morreu nas mãos daqueles que dizem defender a tal democracia. Essa não é uma celebração pela democracia, é um ato político para atacar a direita e calar quem pensa diferente”, postou em suas redes sociais.
Para o deputado Dagoberto Nogueira (PSDB), a data é simbólica e mostra a força da democracia. Ao som de “Aquarela do Brasil”, de Gal Costa, ele postou uma montagem com imagens do vandalismo e escreveu que o 8/1 foi um golpe duro, mas que a democracia, mesmo frágil, resistiu. “Que esta data seja um lembrete de que a democracia exige vigilância, compromisso e coragem. Seguiremos lutando unidos por um país mais justo e verdadeiramente democrático”.
Em vídeo com narração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros cortes que mostram a ação dos invasores, o deputado Vander Loubet (PT) refletiu que, mesmo diante da brutalidade dos vândalos, o patrimônio histórico foi recuperado. O parlamentar também ressaltou a defesa intransigente da democracia. “A nossa resposta aos ataques antidemocráticos é a união, solidariedade e amor”, disse.
De forma bastante objetiva, o deputado Luiz Ovando (PP) acusou o Governo Federal de estar “acumpliciado” com a encenação. Ele também afirmou que o governo sabia do movimento, mas não fez nada. Compartilhou um tweet em seus perfis nas redes sociais: “Um dia de alerta, não de celebração. Lutaremos por um Brasil onde a verdade, a justiça e o respeito à Constituição sejam prioridade”, postou.
O deputado Marcos Pollon (PL) também teceu críticas à comemoração da data. Em vídeo muito similar ao postado por Rodolfo Nogueira, ele questiona outras manifestações realizadas em datas distintas e se disse revoltado. “Revoltante ver tanta injustiça! 731 dias de ataques à democracia, ao devido processo legal, ao Brasil”, disse ele, prometendo atuar contra o que chama de injustiça.
Os deputados Beto Pereira e Geraldo Resende, ambos do PSDB, não comentaram sobre o assunto até o momento.
Senado
Até a publicação desta matéria, apenas a senadora Soraya Thronicke (UNIÃO) se manifestou a respeito do ato realizado. Ela postou uma foto de si própria em frente a uma obra produzida pelo artista plástico Vik Muniz, feita com escombros da invasão ao Congresso Nacional. Na legenda, falou sobre o envolvimento de autoridades de alto escalão nos atos antidemocráticos. “Que a justiça prevaleça e todos os envolvidos sejam responsabilizados”, finalizou.
(Marcus Moura)
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