Vereador Claudinho Serra apresenta quinto atestado médico e se livra de cassação

Tucano completou oito meses sem pisar na Câmara de Vereadores de Campo Grande depois que foi preso na terceira fase da Operação Tromper

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Claudinho Serra entrega quinto atestado médico. (Reprodução redes sociais)

O vereador Claudinho Serra (PSDB) entregou à Câmara Municipal de Campo Grande, no fim da tarde de segunda-feira (9), um novo atestado médico para continuar afastado das atividades da Casa de Leis. A informação foi confirmada ao Jornal Midiamax pelo presidente da Mesa Diretora, o vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB).

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O tucano já completou oito meses sem comparecer em sessões depois que foi preso em 3 de abril, na terceira fase da Operação Tromper. Ele é acusado de ser o chefe de um esquema de corrupção quando foi o secretário de Fazenda, Tributação e Gestão Estratégica de Sidrolândia, a 70 km de Campo Grande, durante a gestão da sogra, a prefeita Vanda Camilo (PP). Serra e outros 21 tornaram-se réus ainda em abril após o juiz aceitar a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).

Este é o quinto atestado médico apresentado por Claudinho Serra depois que foi preso e solto em 26 de abril, mediante uso de tornozeleira eletrônica e de outas medidas cautelares. Mesmo que não tivesse apresentado a licença médica, o tucano não perderia o mandato. Isso porque faltam quatro sessões até 19 de dezembro – a última do ano – e para ser cassado é necessário é preciso não comparecer a dez sessões consecutivas. 

Apesar de já ter se livrado da cassação, o novo atestado médico de Claudinho Serra deve ajudá-lo a continuar recebendo pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), já que, após 15 dias de licença, o pagamento é feito pela autarquia previdenciária.

INSS

vanda camilo
Vanda Camilo ao lado de genro, Claudinho Serra, apontado como chefe de esquema de corrupção em Sidrolândia. (Reprodução)

Claudinho Serra ficou preso por 23 dias e foi solto em 26 de abril mediante uso de tornozeleira eletrônica e de outras medidas cautelares. Após sair da prisão, o vereador apresentou um atestado médico de 30 dias alegando “abalo psicológico”. 

No mês seguinte, o vereador entrou com um pedido de licença não remunerada de 120 dias, continuando afastado das atividades parlamentares. Em 29 de maio – após uma briga judicial – o oitavo suplente do PSDB, Gian Sandim, foi empossado para ocupar a cadeira do colega tucano durante a licença.

Após o fim da licença não remunerada em 12 de setembro, o vereador apresentou consecutivos atestados médicos, sendo o quinto na última segunda-feira. Conforme explica o presidente da Mesa Diretora, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), após a licença médica de 15 dias, o pagamento do salário é feito pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). 

Para esta terça-feira (10), está previsto o julgamento do pedido de Habeas Corpus do vereador licenciado para retirar a tornozeleira eletrônica. O processo entrou na pauta da Sessão Ordinária da 2ª Câmara Criminal. A sessão está marcada para às 14h e será com sustentação oral de forma presencial, como pedido pela defesa.

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