Pular para o conteúdo
Política

Projeto polêmico para empréstimo de R$ 4,3 milhões gera dúvidas em moradores de Juti

Proposta aguarda votação na Câmara de Juti
Dândara Genelhú -
juti prefeitura prefeito
Prefeito de Juti afirma que projeto é apenas autorizativo. (Chico Ribeiro, Governo de MS)

Um projeto da Prefeitura de que pede autorização para empréstimo de R$ 4,3 milhões gerou dúvidas e polêmica no município, a 316 quilômetros de . Moradores do município questionam se a dívida será quitada antes do mandato do atual prefeito.

O projeto de lei ordinária municipal nº 6/2024 foi enviado pelo Executivo à Câmara Municipal em 20 de maio deste ano. Assim, o texto autoriza a Prefeitura fechar empréstimo de R$ 4.365.000,00.

Conforme a matéria, o valor será usado para construção do Centro de Múltiplas Atividades, construção e ampliação da sede do Projeto Conviver, finalização da construção do Ginásio Municipal do Esporte, construção de Usina Fotovoltaica e construção de uma área coberta no Pátio Municipal.

A proposta ainda não foi votada na Câmara de Juti. Ao Jornal Midiamax, o presidente da Casa de Leis, vereador Nelson Gonçalves Rodrigues (PP), disse que “o projeto foi protocolado e lido na sessão passada e deve ser analisado”.

Segundo ele, a matéria do Executivo ainda deve “ser encaminhada para as comissões”. Só então deverá ser analisado durante sessão ordinária.

Um morador destacou que o projeto pode ser aprovado na véspera das eleições e fim do mandato. “Faltando 130 dias para as eleições, um empréstimo que a lei de responsabilidade fiscal não autoriza”, questionou. Outro levanta dúvidas se a dívida do empréstimo ficará para o próximo gestor.

‘Apenas autorizativo’, diz prefeito

Ao Jornal Midiamax, o prefeito Gilson Marcos da Cruz (PSD) afirmou que “o projeto de lei é apenas autorizativo e a contratação só será aperfeiçoada se dentro da legalidade”. Ele destacou que “a administração está sujeita aos órgãos de controle externo, inclusive o Tribunal de Contas do Estado e o Ministério Público”.

Assim, afirmou que a autorização da Câmara é “ justamente para cumprimento da lei de responsabilidade fiscal”. Além disso, pontuou que existe exceção para situações em que “o valor das parcelas do exercício seguinte estiverem em disponibilidade de caixa quando do encerramento do exercício financeiro”.

“Eventuais polêmicas sempre são causadas por opositores políticos, o que é compreensível e aceitável dentro do regime democrático. Contudo, a administração municipal não fará nada que ofenda a legalidade esperada na gestão pública”, finalizou.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Durante chuva forte em Campo Grande, asfalto cede e abre ‘cratera’ na Avenida Mato Grosso

Bebê que teve 90% do corpo queimado após chapa de bife explodir morre na Santa Casa

Com alerta em todo o Estado, chuva forte atinge Campo Grande e deixa ruas alagadas

Tatuador que ficou cego após ser atingido por soda cáustica é preso por violência doméstica

Notícias mais lidas agora

Menino de 4 anos morre após tomar remédio controlado do pai em Campo Grande

Pedágios

Pedágio em rodovias da região leste de MS fica 4,83% mais caro a partir do dia 11 de fevereiro

Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra ‘fotógrafo de ricos’ em Campo Grande

Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS

Últimas Notícias

Política

‘CPI do Consórcio Guaicurus’ chega a 10 assinaturas e já pode tramitar na Câmara

Presidente da Câmara, Papy (PSDB) não assinou pedido da CPI após defender mais dinheiro público para empresas de ônibus em Campo Grande

Cotidiano

Decisão de Trump de taxar aço pode afetar exportação de US$ 123 milhões de MS

Só em 2024, Mato Grosso do Sul exportou 123 milhões de dólares em ferro fundido para os EUA

Transparência

MPMS autoriza que ação contra ex-PGJ por atuação em concurso vá ao STJ

Ação pode anular etapa de concurso por participação inconstitucional de Magno

Política

Catan nega preconceito após Kemp pedir respeito à professora trans

Fantasia de ‘Barbie’ da professora não foi considerada exagerada por outros deputados