Primeira-dama de Taquarussu é acusada de ameaçar opositor político durante festa
Rixa com grupo de candidato rival se estende desde dissidência de ex-aliados
Gabriel Maymone –
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A primeira-dama de Taquarussu – cidade localizada no sudoeste de Mato Grosso do Sul, a 330 km de Campo Grande -, Marilza Nunes de Araujo Nascimento, é acusada de ameaçar opositor político durante festa de confraternização. Ela é esposa do prefeito Clóvis do Banco (PSDB).
Conforme o boletim de ocorrência, o autônomo Clodoaldo Alves da Silva, teria chegado ao local onde o Sindicato dos Trabalhadores realizava festa de aniversário. “Cheguei cumprimentando amigos. Onde vou eu levo o nome do Roberto [pré-candidato da oposição]”, contou ao Jornal Midiamax.
Ainda de acordo com o relato do rapaz de 30 anos, em determinado momento, a primeira-dama sentou-se ao lado dele na mesa. “Ai ela me cutucou e me cumprimentou. Quando virei o rosto, o dedo dela estava no rumo da minha testa e ela disse assim: ‘ou você para de ficar fazendo barulho para o Roberto ou você vai se dar mal’”, lembrou.
E continuou: “Quanto você acha que vale a sua vida? Quanto você acha que vale a sua vida? Acha que vale tão pouco só para puxar o saco de uma pessoa?”, teria questionado Marilza a Clodoaldo, conforme dito pelo próprio autônomo à polícia.
Testemunhas que estavam próximo também confirmam a versão do rapaz. “Ela sentou do lado dele, puxou o braço dele e começaram a conversar. Não escutei direitinho, mas ela apontou o dedo na testa dele”, disse ao Jornal Midiamax uma pessoa que presenciou o ocorrido.
Primeira-dama nega e diz tratar-se de ‘armação eleitoreira’
À reportagem, a primeira-dama limitou-se a dizer tratar-se de mentira e indicou seu advogado para responder aos questionamentos.
A defesa de Marilza, representada pelo advogado Júlio Cesar Evangelista Fernandes, negou que ela tenha proferido ameaças ou ofensas contra o autônomo, ressaltando que ela tem “até um bom relacionamento com ele”
Ainda conforme o advogado, o contato que houve entre os dois não teria passado de uma ‘brincadeira’. “Ela passou a mão na cabeça dele e disse, em tom de brincadeira, que o grupo político dele iria perder”.
Em relação ao boletim de ocorrência, Júlio afirmou que ainda não teve acesso ao boletim de ocorrência e que sua cliente ainda não foi intimada a depor. “Acredito que interpretaram de forma errada. Em ocasião de eventual representação contra ela, vamos provar que não fez qualquer tipo de ameaça ou ofensa”, pontuou.
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