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Política

Preso em MS, Chiquinho Brazão presta depoimento ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados

O deputado federal é acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco
Dândara Genelhú -
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Chiquinho em sessão da Câmara. (Agência Câmara dos Deputados)

O deputado federal, Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), prestará depoimento ao Conselho de Ética e Decoro da Câmara dos Deputados na terça-feira (16). Acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco, ele está preso em Mato Grosso do Sul, no presídio federal de Mato Grosso do Sul.

O crime que vitimou Marielle e o do motorista Anderson Gomes aconteceu em 2018, no . Brazão já falou na Comissão de Ética em abril deste ano.

Na ocasião, participou da sessão por videoconferência. “Vou me resumir a dizer para vocês que sou inocente e provarei a minha inocência”, disse na sessão.

Depoimentos

Também prestará depoimento na terça-feira o ex-chefe da Polícia Civil do RJ, Rivaldo Barbosa. O ex-chefe da PC está preso pelo envolvimento nos assassinatos.

Além disso, outros seis prestam depoimento nesta segunda-feira (15) ao grupo da Câmara dos Deputados. São testemunhas de defesa de Chiquinho Brazão.

Estavam confirmados para depor: Willian Coelho (vereador da Câmara Municipal do Rio de Janeiro), Rivaldo Barbosa de Araújo Júnior (delegado da PCERJ), Paulo Sérgio Ramos Barboza (ex-Deputado Federal), Carlos Alberto Lavrado Cupello.

Outras duas pessoas não confirmaram participação: Domingos Inácio Brazão (conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro) e Daniel Freitas Rosa (delegado da PCERJ).

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Chiquinho Brazão chegando em Campo Grande (Henrique Arakaki, Midiamax)

Chegada a Campo Grande

O deputado federal Chiquinho Brazão chegou a Campo Grande em 27 de março. Desde então está no Presídio Federal. Na ocasião, em março, contou com aparato policial reforçado por agentes da Polícia Federal, Militar e policiais penais federais.

Cerca de 15 policiais fazem a escolta do deputado até o Presídio Federal. A prisão aconteceu em 24 de março, em uma operação da Polícia Federal do caso Marielle Franco. Transferência levou o irmão de Chiquinho para Porto Velho.

O delegado Rivaldo Barbosa, suspeito de participar do crime, ficará encarcerado em . As investigações apontam Chiquinho e o irmão como mandantes na morte de Marielle. Contudo, Rivaldo Barbosa teria protegido os suspeitos.

Além dos homicídios, o trio também responde pela tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves. Além disso, auxiliam na operação a Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e a Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Essa operação tem como alvos os autores intelectuais dos crimes de homicídio, de acordo com a investigação. Por fim, também são apurados os crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.

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