Lula vem para MS entregar projetos de infraestrutura após cancelar agenda duas vezes, diz Vander
Lula viria para área onde ocorreu conflito indígena em MS, mas cancelou a agenda duas vezes
Fábio Oruê, Thalya Godoy –
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Após a entrega da fábrica da Suzano, na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve retornar para Mato Grosso do Sul entre fevereiro e março para entregar projetos para a região de Antônio João, local onde cancelou uma agenda duas vezes nos últimos meses.
A informação é do deputado federal Vander Loubet. “Ele não quer ir lá só simbolicamente, mas quer um projeto de infraestrutura; estrada; para atender aquela região”, diz o deputado ao Jornal Midiamax, em agenda na manhã desta segunda-feira (9).L
Além da visita prometida, segundo o parlamentar, o chefe do Executivo quer anunciar um pacote maior de obras de infraestrutura. Lula viria ainda este ano, a princípio, para oficializar demarcação de Terra Indígena na região de Antônio João.
Lula entregou fábrica de celulose em Ribas
A agenda em Antônio João foi adiada pela segunda vez, mas ficaria para o mês de fevereiro de 2025, segundo o deputado estadual Zeca do PT. A primeira data prevista era 25 de novembro, mas os planos foram alterados para a primeira semana de dezembro.
Entretanto, o presidente esteve em MS na última quinta-feira (5) para entregar a maior fábrica de celulose do mundo, em Ribas do Rio Pardo. A maior fábrica em linha única de celulose do mundo entrou em operação no dia 21 de julho deste ano, após investimento de R$ 22,2 bilhões. A nova fábrica possui capacidade instalada para produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano.
A planta é responsável pela geração de 3 mil postos de trabalho na região, entre diretos e indiretos em operações industriais, florestais e de logística. No pico das obras, a unidade chegou a receber 10 mil trabalhadores.
Conflito indígena
Porém, a vinda de Lula aos indígenas do Estado ocorreria dois meses após a audiência de conciliação realizada no STF (Superior Tribunal Federal), em 25 de setembro, para buscar uma solução para o conflito agrário. O acordo foi o pagamento de R$ 144,8 milhões a proprietários rurais de Antônio João.
O conflito entre policiais militares e indígenas, que terminou com a morte de Neri Guarani Kaiowá marcou a região. Assim, a audiência realizada pelo ministro Gilmar Mendes, do STF, definiu os termos.
Ainda segundo o acordo, a União deveria pagar aos proprietários o valor de R$ 27,8 milhões. Esse valor é referente às benfeitorias apontadas em avaliação feita pela Funai em 2005, corrigidas pela inflação e a Taxa Selic.
Outros R$ 101 milhões pagos pela União são referentes em indenização pela terra nua. Já o Estado de Mato Grosso do Sul ficou responsável pelo pagamento de R$ 16 milhões aos proprietários.
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