Em Brasília, Riedel terá encontro com Lula e pode tratar de indenização em área de conflitos indígenas

O acordo prevê indenização de R$ 144,8 milhões em área de conflitos indígenas em Antônio João

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Governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel. (Foto: Bruno Rezende, Secom-MS)

Em agenda em Brasília, o governador Eduardo Riedel (PSDB) terá encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e poderá tratar de acordo que prevê indenização de R$ 144,8 milhões em área de conflitos indígenas em Antônio João, cidade a 295 km de Campo Grande.

Conforme divulgado pela assessoria de comunicação do Governo do Estado, pela manhã desta quinta-feira (26), Riedel acompanhará, às 10h30, a Inauguração da Usina Fotovoltaica do Poder Judiciário de MS. O evento será na MS-455, na Estrada da Gameleira, Campo Grande.

A tarde, às 16h, o governador cumpre agenda na capital federal, onde participará de ato para a assinatura do programa BNDES Invest Impacto, com o presidente Lula. O compromisso será no Palácio do Planalto.

De acordo com a assessoria, a expectativa é que o Chefe do Executivo estadual aproveite a oportunidade para conversar com o acordo para pagamento de R$ 144,8 milhões a proprietários rurais de Antônio João. O acordo trata da demarcação da Terra Indígena Ñande Ru Marangatu.

“A gente sempre disse que iria buscar uma solução. Ontem foram sete horas de reunião. Estou indo para Brasília, fazer as discussões finais e amanhã cedo, em relação a tudo isso, farei uma coletiva para detalhar todo o encaminhamento dessa discussão ampla e histórica para o Brasil”, disse Riedel.

Confira o que disse o governador:

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Indenização

A União deverá pagar aos proprietários o valor de R$ 27,8 milhões. Esse valor é referente às benfeitorias apontadas em avaliação feita pela Funai em 2005, corrigidas pela inflação e a Taxa Selic.

A União também deverá pagar R$ 101 milhões em indenização pela terra nua. Já o Estado de Mato Grosso do Sul repassará R$ 16 milhões aos proprietários.

Após o pagamento das benfeitorias, os proprietários devem se retirar do local em até 15 dias. Assim, após o prazo, a população indígena poderá ingressar no espaço de forma pacífica.

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