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Política

Mesmo com grupo de acompanhamento, Tavares diz que não vai retirar pedido de CPI contra Cassems

Presidente da Casa de leis, Gerson Claro (PP) disse que formará um grupo junto com a Cassems e o governo do Estado para discutir a possibilidade de redução ou uma contribuição
Karina Campos, Nathália Rabelo, Evelin Cáceres -
Rafael Tavares após reunião com a Cassems nesta quinta-feira (Nathalia Alcântara, Midiamax)

O deputado estadual Rafael Tavares (PRTB) reafirmou nesta quinta-feira (3) após reunião do presidente da (Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul) na Legislativa que não vai retirar o pedido de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra a Caixa para investigar as denúncias dos servidores.

O parlamentar insistiu que todos os gastos da empresa nos últimos dez anos precisam ser públicos. “Tem que pegar pesado na investigação”, disse, sob apoio dos servidores que acompanhavam a sessão.

João Henrique Catan (PL), que apoia a CPI, afirmou que as notas fiscais e produtos contratuais também precisam ser investigados. “Nos últimos quatro anos, o hospital gastou R$ 9 milhões com publicidade. Não fosse esse valor, o déficit seria menor. Uma das premissas da Cassems é que não deve gerar lucro, porque é uma prestação de serviço. Apesar de não gratuita, é realizada pelo que é descontado em folha”, apontou.

O deputado questionou ainda a legalidade da Assembleia da Cassems. “Mais de 50 mil servidores são atendidos pela Caixa e só 700 comparecem à Assembleia. Isso não representa toda a categoria”.

CPI da Cassems

Presidente da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul), Ricardo Ayache esteve reunido na manhã desta quinta-feira (3) com os deputados estaduais na presidência da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) e negou déficit de R$ 17 milhões na empresa, que atua como plano de saúde dos servidores públicos estaduais.

Ao deixar a reunião, que teve mais de duas horas de duração, Ayache disse que foi registrada uma carga enorme na saúde com aumento nas despensas assistenciais. “Na reunião de hoje tiramos qualquer mal entendido. E podemos caminhar para essa comissão propostas para aprofundar esse debate”.

Segundo o presidente da Cassems, houve um levantamento de sumiço de valores. “Trouxemos os levantamentos dos últimos cinco anos. Parece que houve uma má interpretação de um dado. Há um passivo de R$ 150 milhões, mas corresponde a 14% do patrimônio total. Temos em caixa R$ 90 milhões. Então tem desequilíbrio de 60 milhões”, esclareceu.

Presidente da Casa de leis, Gerson Claro (PP) disse que formará um grupo junto com a Cassems e o governo do Estado para discutir a possibilidade de redução ou contribuição. “Para que a gente possa atender a necessidade temporária da Cassems. Nosso debate vai se manter com responsabilidade. Sem palanque político ou lacração para as redes sociais”, disse.

Claro também afirmou que acredita que os deputados não devam assinar o pedido de abertura da CPI da Cassems. “Acredito que não vai ter. Não tem elementos, fato concreto que possa justificar a abertura da CPI. A cumpre seu papel fiscalizatório, mas não entra na onda da politicagem”, finalizou.

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