O vereador (PDT) fez uso da palavra na de nesta quinta-feira (11) e acabou citando o plano de governo do candidato dele ao Governo do Estado nas eleições de 2022. A princípio, o presidente da Casa, (PSB), não considerou a fala como propaganda direta, mas reconsiderou e decidiu proibir novas falas a respeito na sessão, além de marcar reunião para discutir o assunto.

O presidente consultou as regras da Câmara e decidiu marcar uma reunião para a próxima terça-feira para discutir o tema com os parlamentares e definir o que será considerado propaganda. De acordo com o Ato 228 da Mesa Diretora, fica proibido pelo período de três meses que antecedem as eleições propaganda direta ou indireta no uso da palavra, em sessão solene, reuniões virtuais, etc. A sanção nestes casos é o parlamentar ter a palavra cassada imediatamente pela autoridade que estiver presidindo o ato.

“Eu entendi que não era, quando ele disse que era o plano de governo. Mas vamos nos reunir na terça-feira. Mesmo o plano de governo não deve ser falado na tribuna. Essa é uma decisão em conjunto que vamos tomar e vamos respeitar o decreto. Eu entendi que não teve excesso, mas cabe a nós sentar e discutirmos”, esclareceu Carlão.

Uso da palavra e candidato

O vereador Marcos Tabosa fez uso da palavra e acabou falando sobre política. “Achavam que eu ia apoiar o Riedel pela aproximação que eu tenho com o João Cesar Matogrosso. Mas eu escolhi um candidato que nem é o que o meu partido vai apoiar”, disse.

Em seguida, fez novamente o uso da palavra para dizer que o candidato que ele escolheu tinha feito o registro do plano de governo e leu os seis eixos principais. “Esse é o meu pré-candidato porque ele resolve”, finalizou.