Simone deverá receber 2,5% do Fundo Eleitoral do PSDB para campanha à presidência

Fundo Eleitoral do PSDB terá R$ 370 milhões para campanhas pelo Brasil e deve distribuir 40% para candidatos ao Senado e Governo nos Estados

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Simone Tebet
Senadora Simone Tebet, pré-candidata a presidente da República pelo MDB.

A pré-candidata à Presidência da República, senadora Simone Tebet (MDB), deverá receber 2,5% do Fundo Eleitoral do PSDB nas eleições 2022. A definição teria sido acertada em reunião da executiva tucana na semana passada, em forma de ‘contribuição financeira’.

A informação é do Painel, coluna da Folha de São Paulo. De acordo a coluna, o valor pode chegar a até R$ 8 milhões dos R$ 370 milhões do Fundo Eleitoral destinados ao PSDB.

Para candidatos ao Senado e aos governos estaduais serão destinados 40% desse total e 57,5% para os deputados estaduais e federais. A intenção do partido é tentar indicar o vice de Simone. De preferência, Eduardo Leite.

O Jornal Midiamax entrou em contato com a senadora e com a assessoria de comunicação dela e da pré-campanha para um posicionamento sobre o assunto, mas não obteve retorno.

Fundo Eleitoral

Os repasses do Fundo Eleitoral foram fixados em R$ 4,9 bilhões na Lei Orçamentária Anual de 2022.

Com 15,77% do total do fundo, o União Brasil, maior partido do Brasil, criado em 2021 a partir da fusão do Democratas (DEM) com o Partido Social Liberal (PSL), terá R$ 782,5 milhões para a campanha eleitoral.

Na sequência de valores aparecem o PT, com 10,15%, o equivalente a R$ 503,3 milhões e o MDB, com 7,2%, R$ 363,2 milhões. PSD tem 7,05%, totalizando R$ 349,9 milhões e o PP, com 6,95%, receberá R$ 344,7 milhões, seguido pelo PL, com 5,82%, e pelo PSB, com 5,42%. O Novo renunciou ao repasse destinado à legenda. Veja aqui a tabela completa do TSE.

Fica a critério do partido definir como será feita a distribuição para cada estado e entre os candidatos. O fundo eleitoral foi criado em 2017 para suprir as doações antes feitas por empresas, mas proibidas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em 2015. A verba é distribuída em anos de eleições municipais ou gerais.

Os recursos, que começam a ser distribuídos neste mês de junho, devem ser utilizados somente para financiamento das campanhas eleitorais, com prestação de contas posteriormente à Justiça Eleitoral.

Últimas Notícias

Conteúdos relacionados

Serviço de tapa-buraco.(Divulgação