Nesta semana, a bancada federal de Mato Grosso do Sul movimentou o cenário político do Estado. Deputados de MS participaram da votação de PECs (Propostas de Emenda à Constituição) com grande repercussão, com a PEC dos Auxílios.

Na noite de terça-feira (12), na Câmara dos Deputados, parlamentares de MS foram favoráveis no 1º turno à medida que concede benefícios até 31 de dezembro. Também conhecida como PEC Emergencial, a proposta tramita em conjunto com a PEC sobre estímulos tributários aos biocombustíveis.

Na quarta-feira (13), a votou seis destaques da PEC dos Auxílios nº 15/2022. Todos os destaques foram rejeitados pelos deputados federais, com apoio da maior parte da bancada de MS.

No mesmo dia, a Câmara dos Deputados aprovou a Proposta em segundo turno. Deputados federais de MS apoiaram a aprovação da matéria. Além disso, com apoio de toda a bancada federal de MS, a Câmara aprovou em segundo turno a PEC nº 11/2022, que institui o piso salarial dos profissionais da enfermagem.

Ministro da Saúde em MS

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou de congresso sediado em na terça-feira (13). No evento ele anunciou que a pasta deve destinar cerca de R$ 33 bilhões para que os Estados invistam em saúde, prioritariamente na saúde primeira – atendimentos realizados antes do encaminhamento para especialistas.

Por recomendações de Jair Bolsonaro (PL), Queiroga teria optado por não falar com a imprensa. Também movimentou a semana política de MS o Manifesto pela Paz nas Eleições, entregue pela pré-candidata a presidente da República, Simone Tebet (MDB), ao presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes.

Logo após a entrega do manifesto, o PT, PCdoB, PSol, PSB, PV, Solidariedade e Rede pediram ao TSE que o porte de arma de fogo seja proibido durante as votações nas eleições deste ano. Os pré-candidatos ao Governo de Mato Grosso do Sul se dividiram sobre o tema.

Capital

No primeiro semestre deste ano, a Câmara de Campo Grande realizou 42 sessões ordinárias antes de entrar em recesso. Durante as reuniões, foram aprovados 259 projetos e 120 ainda estão tramitando. Agora os parlamentares estão de recesso da Casa de Leis e retornam às atividades em 2 de agosto.

A Prefeitura da Capital sancionou a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentária), do Município de Campo Grande para o exercício financeiro de 2023. A informação foi divulgada no desta sexta-feira (15). A LDO de 2023 prevê receita de R$ 5,4 bilhões.

Na quinta-feira (14), o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, do União Brasil, participou de agenda em Campo Grande e reiterou que é o pré-candidato ao Senado pelo partido. Mesmo a legenda afirmando que haverá votação interna para definir o candidato a senador, o ex-ministro aqueceu os ânimos com o concorrente da vaga, Sérgio Harfouche (Avante).

O também pré-candidato ao Senado, procurador de Justiça Sérgio Harfouche (Avante), disse nesta quinta-feira (14) ao Jornal Midiamax que não tem mais compromisso com o União Brasil. Após anunciar coligação e até comparecer em evento como o pré-candidato ao Senado apoiado pela sigla, Harfouche disse que a confirmação do União nunca veio.

Interior do Estado

A Câmara Municipal de aprovou em sessão extraordinária na manhã desta sexta-feira (15) projeto de lei que fixa novos valores do piso salarial dos professores temporários da rede pública. A matéria foi fruto de negociação entre a prefeitura e a categoria após movimentações no município.

Na quinta-feira (14), a Câmara de realizou a votação para de 2023-2024 em sessão extraordinária. O presidente atual da Câmara, Marcos Inácio Campos (PSDB) — conhecido como, foi reeleito para o mandato do próximo biênio. A sessão foi marcada pela eleição, que teve sete votos, sendo seis de participantes da chapa vencedora.