Pedido para suspender porte de arma na eleição divide pré-candidatos ao governo de MS

Pré-candidatos ao Governo pedem por eleições limpas e democráticas, mas suspensão de porte de armas divide

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Foto: Arquivo Midiamax.

Após grupo de partidos pedirem pela suspensão do porte de arma ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) durante as eleições, os pré-candidatos ao Governo do MS dividiram opiniões quanto ao assunto, mas se igualam quando pedem por um período eleitoral mais transparente e democrático.

Entre as opiniões, algumas defendem que a proibição do armamento poderá deixar a população mais insegura, por outro lado, outros acreditam nas medidas que serão tomadas pelo TSE para garantir a uma eleição segura a todo Brasil.

Capitão Contar (PRTB) é a favor de eleições mais transparentes e pacíficas em todo Brasil, mas que a suspensão do porte deixará a população mais insegura, visto que os criminosos usam armas de ilegais. “Não concordo com a suspensão do porte de armas durante o período eleitoral, pois isso não afasta a possibilidade de criminosos agirem, já que estes portam armas ilegais independente de lei. Isso traria ainda mais insegurança à população de bem”, disse.

Já a pré-candidata do PT, Giselle Marques, acredita que o Estado precisa agir e garantir paz aos eleitores. Além disso, a violência incitada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) é preocupante dá indícios que não respeitará a Constituição , em caso de um resultado contrário. “O assassinato do Marcelo Arruda, dirigente do PT, e a resposta do Presidente da República ante a esse fato, nos preocupa ao extremo, pois evidencia que não temos um Chefe de Estado preparado para obedecer a Constituição e oferecer condições para um pleito eleitoral tranquilo. E cabe ao estado garantir a paz e a paridade de armas nas eleições”, ressaltou Giselle.

Marquinhos Trad (PSD) destacou repudia qualquer ato de violência, já que as eleições são feitas para escolher o melhor projeto para transformar a sociedade. Adonis Marcos (PSOL) seguiu o mesmo pensamento do PT e acredita que restrição é o melhor caminho para defesa da democracia e que os cidadãos se sintam assegurados com sua opção política. Sobre o pedido de proibição do porte de armas, o pré-candidato do PSDB, Eduardo Riedel, disse que a “lei deve ser cumprida”.

Manifesto

Além do manifesto pela Paz entregue pelo MDB, PSDB e Cidadania ao TSE, o  PT, PCdoB, PSol, PSB, PV, Solidariedade e Rede também pediram por medidas que garantam a democracia e a suspensão do porte de armas período eleitoral.

A decisão ocorreu após o assassinato do dirigente petista, Marcelo Arruda, por um policial penal bolsonarista, último sábado (09), em Foz do Iguaçu.

De acordo com boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil, ele foi morto a tiros durante sua festa de aniversário de 50 anos por Jorge José da Rocha Guaranho, agente penitenciário federal e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL). A comemoração foi interrompida por Guaranho que, segundo testemunhas, teria gritado “aqui é Bolsonaro”, antes de começar a atirar.

*Matéria atualizada às 17h22 para acréscimo do posicionamento do pré-candidato Eduardo Riedel (PSDB).

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