O tesoureiro nacional do PDT, Marcelo Panella, que agora preside o diretório do PDT em MS, afirmou ao Jornal Midiamax que o partido dificilmente apoiará o PSDB na tentativa de se manter no Governo do Estado nas eleições 2022.

Classificando como ‘construção difícil’, a avaliação dele se deve ao fato de o ninho tucano ter como pré-candidato ao Executivo com apoio da ex-ministra, deputada (PP/MS), aliada do presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Eu venho de uma escola política que conversamos com todos, mas seria a construção mais difícil. Onde Bolsonaro estiver queremos léguas de distância”, afirmou o dirigente.

Apesar de a comissão provisória do PDT de MS ter sido composta por aliados do ex- Marquinhos Trad (PSD), pré-candidato ao governo estadual, Panella diz não existe posicionamento definido de qual candidato terá apoio do PDT de MS nas eleições 2022.

Encontro com lideranças do PDT de MS

Nesta quarta-feira (27), Panella está em para uma série de reuniões com lideranças políticas e comunitárias. A agenda faz parte de programação que deve trazê-lo ao Estado pelo menos uma vez na semana.

Em 18 de abril, o PDT decidiu intervir na direção da legenda em quatro estados brasileiros, incluindo Mato Grosso do Sul. Na prática, significou destituir a comissão antiga, que incluía o deputado federal como presidente do PDT de MS.

A saída dele da sigla, inclusive, é o que motivou o diretório nacional a intervir.

Saída de deputado foi surpresa

Marcelo Panella afirmou que a saída de Dagoberto Nogueira do partido foi surpresa para o PDT nacional. Dizendo que é amigo pessoal do deputado, o presidente interino afirmou que as conversas políticas com ele foram encerradas, no entanto.

O tesoureiro refutou rusgas internas depois da intervenção, dizendo que a comissão provisória está aberta para conversa com lideranças locais, como o vereador e João Leite Schimidt. Com o deputado Lucas de Lima, recém ingresso no PDT, por exemplo, já houve conversa nesta manhã.