A pré-candidata ao Governo de Mato Grosso do Sul, Giselle Marques (PT), lamentou a morte do guarda municipal, Marcelo Arruda, assassinado durante a própria festa de aniversário no Paraná. Nesta segunda-feira (11), a pré-candidata pediu para que o ex-presidente Luiz Inácio da Silva deixasse de cumprir agendas em locais públicos por segurança.

A confraternização aconteceu na cidade de Foz do Iguaçu e acabou após o policial penal federal José da Rocha Guaranho, invadir o evento armado e assassinar o aniversariante que estava completando 50 anos. Marcelo comemorava o aniversário com o tema do ex-presidente Lula (PT), José é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Hoje o PT amanheceu de luto. Estamos enterrando nosso companheiro Marcelo Arruda, barbaramente assassinado pelo fato de ser petista”, afirmou a pré-candidata. Giselle se solidarizou com a família do guarda assassinado.

Após a morte do petista, Giselle afirmou que ‘teme pela vida do Lula’ e fez um apelo para o pré-candidato ao Planalto. “Não faça mais eventos e encontros em locais abertos e para consolidar essa já combalida e fragilizada Democracia no Brasil”, levantou a campanha nas redes sociais.

Bolsonaro comenta morte

Sobre a morte, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que “independente das apurações, republico essa mensagem de 2018: dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores”. Nas redes sociais, ele pediu às pessoas que “por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos”.

Bolsonaro afirmou que “é o lado de lá que dá facada, que cospe, que destrói patrimônio, que solta rojão em cinegrafista, que protege terroristas internacionais, que desumaniza pessoas com rótulos e pede fogo nelas, que invade fazendas e mata animais, que empurra um senhor num caminhão em movimento”.

Seguiu afirmando que dizer “que não são esses e muitos outros atos violentos mas frases descontextualizadas que incentivam a violência é atentar contra a inteligência das pessoas. Nem a pior, nem a mais mal utilizada força de expressão, será mais grave do que fatos concretos e recorrentes”.

Por fim, Bolsonaro desejou que “as autoridades apurem seriamente o ocorrido e tomem todas as providências cabíveis, assim como contra caluniadores que agem como urubus para tentar nos prejudicar 24 hora por dia”.