A ex-secretária de Educação em Mato Grosso do Sul, Leocádia Aglaé Petri Leme, de 73 anos, que morreu na noite do último domingo (20) vítima de atropelamento na rua 25 de Dezembro, em , foi uma das fundadoras do PDT no Estado. Ela também foi reitora da ( Estadual de ) e a universidade decretou luto oficial por três dias.

Leocádia ajudou a fundar o partido e era atuante no PDT. Participou intensamente nos processos da Educação no Estado. A professora também foi reitora do Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande e diretora Regional da Anhanguera Educacional nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Desde maio de 2012, atuava como reitora da Universidade Anhanguera-Uniderp.

Ela atuou como secretária de Educação estadual entre 1991 a 1994, durante o governo de Pedro Pedrossian. Foi a primeira reitora eleita da UEMS. No seu currículo, consta que Leocádia também foi secretária-executiva do Consed (Conselho Nacional dos Secretários de Estado de Educação) onde também atuou como vice-presidente. A professora foi membro da Comissão de Implantação da UEMS, consultora da Fundação Roberto Marinho.

Nas redes sociais, o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) expressou os sentimentos pela morte de uma das mais atuantes mulheres do partido, como escreveu. “Luto por uma amiga, por uma guerreira e batalhadora. Que Deus possa nos consolar e também dar toda a força que a família precisa neste momento de dor”.

Reitor da UEMS, Laércio de Carvalho, disse que a universidade está em luto. “UEMS em luto pelo falecimento da nossa eterna Magnífica Reitora Professora Leocádia Leme. Uma mulher exemplo da Educação em MS, que sempre nos orgulhou por seu trabalho incansável na UEMS. A UEMS suspende todas atividades no dia de hoje e estará em luto por 3 dias. Nossos sentimentos a todos amigos e familiares. Obrigado por tudo Magnífica Reitora”.

Alunos e amigos de Leocádia também prestaram homenagens. “Estava buscando palavras para me manifestar nesse momento difícil e numa situação tão abrupta. A senhora foi importante demais para o meu crescimento pessoal, político e acadêmico, não poderia me calar agora”, escreveu um dos ex-alunos.