Em nota, as advogadas de defesa Andréa Flores e Rejane Alves de Arruda, do candidato ao Governo do Estado Trad (PSD), afirmam que as buscas realizadas nesta terça-feira (9) na prefeitura de são ações orquestradas para atingir a candidatura do ex-prefeito.

Confira a nota na íntegra:

“Mesmo feita de forma midiática, com presença de diversas viaturas da polícia, para prejudicar a candidatura ao Governo do Estado de (PSD), a desta terça-feira vai favorecer a defesa, pois comprovará que algumas das supostas vítimas nunca estiveram na Prefeitura Municipal de Campo Grande, evidenciando a armação em curso.

Marquinhos Trad é vítima de uma ação orquestrada para atingir sua candidatura e as advogadas de defesa de Trad, Dra. Andréa Flores e Dra. Rejane Alves de Arruda, já tomaram uma série de medidas jurídicas contra a campanha caluniosa, baseada em denúncias falsas.

O movimento começou na pré-campanha, quando um grupo que quer minar a candidatura do ex-prefeito cooptou mulheres para prestarem falsas denúncias de assédio sexual. A defesa tem evidências, registradas por uma das denunciantes em cartório, que comprovam a armação.”

Buscas

A Polícia Civil, através da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), cumpriu um mandado de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (9) na Prefeitura de Campo Grande. A ação faz parte de investigação iniciada após denúncias de assédio sexual, crime supostamente cometido pelo ex-prefeito da Capital e candidato ao Governo do Estado, Marquinhos Trad (PSD).

Segundo a delegada Maíra Pacheco, que comanda as investigações, dois CPUs de computadores foram apreendidos, além de documentos. A delegada explicou que equipe de perícia foi até a Prefeitura, já que como possível local de crime, o prédio deveria passar por perícia. Maíra ainda falou que foi feito o reconhecimento do local pelas autoridades policiais.

Os policiais foram até o 1º andar, onde fica o setor de finanças, e no 2º andar, onde está o gabinete ocupado pelo então prefeito. A delegada disse que foram apreendidos elementos que “julgamos ser pertinentes à investigação”. Maíra afirmou não poder dar mais detalhes, já que a investigação está em sigilo.

Durante a ação, pelo menos 50 funcionários do município ficaram fora do prédio da Prefeitura em razão dos trabalhos feitos pela Polícia Civil, que impediu a entrada dos servidores.

A Polícia Civil instaurou inquérito policial para apurar os casos no último dia 5 de julho, mas a ocorrência é de 2020. O inquérito policial trata dos crimes de estupro, favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual, assédio sexual, importunação sexual, perseguição, posse sexual mediante fraude e vias de fato.