CDL e MPT-MS assinam acordo contra empresas por ameaças a funcionários em troca de votos

O assédio eleitoral consiste no empregador ameaçar o funcionário no trabalho em troca de voto

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(Foto: Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

A Federação das CDLs (Câmaras de Dirigentes Lojistas) de Mato Grosso do Sul e do MPT-MS (Ministério Público do Trabalho) da 24ª região do Estado realizarão a assinatura da recomendação para o setor produtivo e a classe trabalhadora acerca do assédio eleitoral nas empresas nesta quarta-feira (19).

O assédio eleitoral consiste no empregador ameaçar o funcionário no trabalho em troca de voto, além de situações de constrangimento para que o trabalhador se sinta forçado a votar no candidato que o empregador diz apoiar.

A FCDL (Federação da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Mato Grosso do Sul) participará da cerimônia de assinatura do documento, com a presença da sua presidente, Dra. Inês Santiago e o Ministério Público do Trabalho por sua procuradora-chefe, Dra. Simone Beatriz Rezende e do Procurador do Trabalho, Dr. Paulo Douglas de Moraes. 

Inês Santiago explica ao setor varejista que, caso seja constatada a prática de assédio eleitoral, a empresa poderá responder judicialmente. “A Federação atuará junto ao MPT para alertar o setor produtivo de que se isto ocorrer, pode se tornar um passivo trabalhista para as empresas, além de responderem civil e criminalmente. Nosso papel nesse cenário  é alertar e prevenir as empresas”, declara.

A assinatura acontecerá às 13h30, na sede da Procuradoria do Ministério Público do Trabalho de Campo Grande, localizada na rua Dr. Paulo Machado, 120, Santa Fé.

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