Vereador ‘pede prisão’ de diretora investigada por agressão contra idosos em Campo Grande

Tabosa quer que a Justiça e a polícia sejam rigorosos com a suspeita

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Marcos Tabosa durante sessão na manhã desta terça-feira
Marcos Tabosa durante sessão na manhã desta terça-feira

Durante sessão da Câmara Municipal de Campo Grande na manhã desta terça-feira (30), o vereador Marcos Tabosa (PDT), pediu rigor da polícia e da Justiça nas investigações contra uma diretora da Casa do Aconchego, denunciada por agressões a idosos. Ele espera que ela seja presa. O vereador chegou a questionar: “Aconchego de que, do porrete nos velinhos?”.

Tabosa pediu que a funcionária não tenha mais acesso ao estabelecimento e que as autoridades façam uma devassa na vida pregressa dela, “pois pode haver mais coisas”. “Tem que ser presa”, afirmou. “A Justiça tem que ir pra cima com força […] peço que a polícia seja mais enérgica e que prendam essa mulher, pesquisem a vida dela”.

Por fim, o vereador afirmou que vai acionar a SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social), para saber como funciona a fiscalização e pretende se reunir com a diretoria da pasta, em busca de esclarecimentos. Conforme já denunciado pelo Midiamax, o MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) pediu o afastamento da diretora e pediu proteção aos idosos.

Consta na denúncia que gravações apontam abusos concretos contra dois idosos do local, sendo que uma das idosas possui demência e transtorno bipolar afetivo, e seria um dos alvos da servidora, que discriminaria os idosos com doenças psiquiátricas e em processo demencial.  O pedido de medida de proteção feito pelo MP acabou se estendendo a todos os idosos que residem no asilo. 

Ainda foi determinada a apreensão de todos os aparelhos de circuito interno e as filmagens existentes para averiguar eventuais outras condutas de violação dos direitos dos idosos.  Documentos mostram que os idosos eram submetidos a tratamentos vexatórios, constrangedores e desumanos. Ainda segundo a denúncia, existem indícios fortes de que a dirigente negava atendimento médico necessário aos idosos com demência na tentativa de ‘livrar’ a instituição dos idosos que necessitavam de mais cuidados.

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