Ao falar sobre o assunto, Azambuja ressaltou que houve a discussão sobre o projeto do esgotamento sanitário, com a participação do presidente da Empresa de Saneamento Básico de (Sanesul), Walter Carneiro Jr. 

Antes, eram 12 tarifas e agora serão apenas 3. Na questão da tarifa social, o benefício está ao alcance de 12 mil famílias, com regras para enquadramento, sendo necessário, por exemplo, a pessoa morar em uma casa de até 50 metros e ter consumo de 10 metros cúbicos por pessoa, além de ter renda de um salário mínimo.

“Vamos levar MS a universalização de coleta e tratamento nas 68 cidades. Algumas PPPs (Parceria Público Privada) foram feitas no Brasil, como exemplo temos Porto Alegre, com grande número de pessoas e aí nós trabalhamos no todo. Esse projeto do esgotamento sanitário foi muito importante e a empresa ficou responsável de cuidar de água, captação de poços. Além disso, a (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul) fez um grande estudo para olhar a tarifa”, pontuou Azambuja. 

Ainda conforme o governador, o levantamento apontou que a Sanesul cobra 30% mais barato que as empresas particulares. Ao todo, são  68 cidades gerenciadas pela Sanesul. Outras 10 cidades são coordenadas pela gestão municipal. 

“Não vai causar desequilíbrio na empresa. A PPP (Parceria Público Privada) possibilita ter foco mais em água e a expansão do esgotamento sanitário poderia tirar a capacidade e isso passou para empresa privada. Nosso investimento em água é para, esse ano, estamos com escassez hídrica no centro sul brasileiro e não tivermos praticamente problema em nenhum município, porque ampliamos com captação de poços, diminuindo as perdas”, ponderou. 

O Secretário Especial do Governo, Carlos Alberto de Assis, comentou que “nunca no estado tinha sido feito um estudo como esse”. “A medida não vai prejudicar o desempenho da entrega da Sanesul”, finalizou.