O (PSD) afirmou que Campo Grande será pioneira na distribuição de absorventes higiênicos às famílias carentes. No entanto, o projeto de lei aprovado pelos vereadores no último dia 15 de julho ainda não foi sancionado.

Durante agenda na manhã desta quarta-feira (4), Marquinhos disse que conversou com a vereadora Camila Jara (PT), autora do projeto, e comentou que a medida precisava de ajustes em alguns pontos, disse o prefeito. A entrega será feita através das cestas básicas.

Segundo Marquinhos, o texto prevê a distribuição pelo SUAS (Sistema Único de Assistência Social) e por esse meio custaria, por ano, R$ 10,5 milhões, valor maior do que é disponibilizado para o Sistema.

Ainda de acordo com o prefeito, a prefeitura vai distribuir os absorventes, mas por meio das cestas básicas de alimentação. “Vamos adequar dentro da capacidade e vamos ser pioneiros, começar a entregar junto com as cestas alimentares do município, os absorventes”.

O prefeito diz ainda que a distribuição é justa. “É justo fazer isso para essas adolescentes que as mães não têm condições de comprar”. Não foi anunciado quando a distribuição vai começar na Capital.

Projeto de lei

A Câmara Municipal de Campo Grande aprovou projeto de lei da vereadora Camila Jara (PT) que prevê a distribuição gratuita de absorventes higiênicos no SUS (Sistema Único de Saúde) e nas escolas municipais. A medida é uma forma de combater o que se chama de pobreza menstrual, para cerca de 70 mil campo-grandenses que vivem em situação de vulnerabilidade e sofrem com a dificuldade de acesso aos itens básicos de higiene durante o período menstrual.

De acordo com o texto, está prevista a realização de ações de educação e conscientização sobre o tema com o objetivo de desfazer o tabu a respeito da menstruação, para que seja encarada como de fato é: um acontecimento natural e normal de corpos que possuem útero.