Nelsinho crê que ‘fecha tudo’ em Campo Grande é ‘extremo’, mas para evitar mais mortes

O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) classificou como “extrema” a antecipação de feriados anunciada pela prefeitura de Campo Grande. A medida para tentar conter a escalada de casos, mortes e ocupação de leitos pela covid-19 vai fechar serviços não essenciais por uma semana.

“Medida extrema que teve de ser feita para evitar mais mortes. Todos devemos nos unir”, argumentou Nelsinho, que foi prefeito de Campo Grande entre 2005 e 2012. 

Além disso, o senador defendeu “uma medida mais agressiva para trazer mais vacinas e vacinar a população”. Nesta semana, o Ministério da Saúde firmou contrato para compra de 138 milhões de doses de imunizantes produzidos por Pfizer e Janssen, mas que só devem chegar a partir do segundo semestre no Brasil.

A princípio, a ideia era antecipar feriados nacionais, estaduais e municipais. Mas a discussão jurídica em torno do assunto levou a prefeitura a decidir pelo adiantamento apenas dos feriados municipais de Santo Antônio, padroeiro da cidade (13 de junho), e de aniversário de Campo Grande (26 de agosto), deste ano e de 2022. Mais cedo, a Câmara de Vereadores aprovou autorização para isso.

Além disso, a administração municipal negocia com o governo estadual a antecipação do feriado da criação do Estado (11 de outubro), para completar os cinco dias da próxima semana.

Assim, só poderão funcionar de segunda (22) a sexta-feira (26) os serviços considerados essenciais. Por força de decreto estadual, as atividades comerciais aos fins de semana estão com horários restritos desde o último domingo (14).

São considerados serviços essenciais supermercados, farmácias e postos de combustíveis. O detalhamento sobre funcionamento de restaurantes e conveniências deve constar em novo ato que a prefeitura de Campo Grande deve publicar ainda hoje (19).